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sábado, 31 de março de 2012

HORA DE PERDOAR!


Hora de Perdoar


Não levaremos bagagem para o outro mundo, apenas aquela que guardamos em nossos corações. E será ela quem encaminhará nossos espíritos para as trevas ou para luz. Quando conseguimos avançar sem nada, apenas com a consciência e o amor, estamos livres de tudo, de todas as correntes que nos prendem a esta fisicalidade, e podemos enfim vislumbrar um poder maior de existência.
Mas como se libertar? Como deixar tudo para trás? Não é fácil, lógico, querido leitor. Ninguém nunca disse que seria fácil. Ninguém nunca falou que não teríamos que suar para alcançar aquilo que precisamos alcançar. Veja que este esforço, todavia, se dá por já estarmos totalmente condicionados e manipulados pela Matriz, do contrário seria mais fácil. Mas ele então estará presente na evolução de cada pessoa deste mundo. Sendo assim, essa não é a desculpa para não se libertar. Todos passam por isso. Se muitos conseguem, por que você não?
Há algo que não está sendo totalmente levado a sério nestes tempos: o perdão. Não há maneiras de se chegar ao desapego com qualquer resquício de rancor e amargura que ainda tenha em seu coração, querido leitor. E não falamos apenas de perdoar a terceiros, falo de perdoar a si mesmo e suas assim consideradas falhas num passado, até mesmo no presente. E tal rancor alimentando por você nada mais é que um prego que você mesmo martela em seu coração dia após dia. Está na hora de parar de martelar, está na hora de retirar este prego.



1º Passo

O primeiro passo é ter aquela conversa séria consigo mesmo. Aquela que tantos ainda se negam a ter. Você precisa se conhecer, saber de suas verdadeiras emoções, e daquilo que está escondido lá, no âmago de seu ser. Não será um diálogo fácil, pois estará procurando por algo que seu Ego não quer entregar: o prazer de sentir dor emocional. Ele fará de tudo para ludibriá-lo e fazê-lo desistir de sua tarefa, mas você não deve cair nessa conversa. O Ego depende única e exclusivamente de sua vontade para estar presente, para ter forças e reagir, portanto está em você o poder para domá-lo e obter dele tudo o que é necessário para seu desenvolvimento.
Encontrando o que deve ser encontrado, terá de removê-lo por completo. Haverá muitas coisas sobre sua vida que estarão presentes nesta tarefa. Coisas que você fez, que acha que não deveria ter feito. Coisas que deixou de fazer, e que acha que deveria ter feito. Atitudes, ações, palavras que foram ditas, tudo aquilo que sua mente ainda teima em considerar digna de vergonha, de ódio por si mesmo. Alguma vez que magoou alguém... Essa dói, não é mesmo, querido leitor? Sim, dói demais. Mas apenas se você aceitar a dor como o principal estado de sua existência. Do contrário não vai doer. Mas como perdoar nossos erros? Como remediar tanta amargura, ainda mais alimentada durante tanto tempo? Há duas coisas que você deve entender:

1. O erro cria circunstâncias de aprendizado;
2. Toda atitude leva a algum lugar.
Assim sendo, aquilo que você considera um erro em seu passado, seja pela ação ou omissão, serviu para situá-lo num contexto mais favorável de ações a serem tomadas. Quantos de vocês repetiriam a mesma atitude que fez nascer esse rancor por si mesmos? Poucos, obviamente. Nossos erros, mesmo que não admitamos, mesmo que não percebamos, sempre nos ensinam, direta ou indiretamente, em nossos caminhos. Então não pense que tal atitude apenas o constrangeu, o fez sair como vilão, magoou alguma pessoa que não deveria ser magoada, etc, pense que ela serviu para que você ampliasse um pouco sua consciência a respeito de lidar com pessoas e fazer ações em sua vida.
E algo mais a considerar é que onde você provavelmente estaria se não tivesse cometido os erros que acha que cometeu? Qual seria seu atual estado de vida? Já pensou que sem ter feito as coisas que você acha que não merecem perdão, talvez não estivesse aqui, lendo essas linhas, despertando e buscando a liberdade espiritual? Já pensou que nada do que fazemos passa batido, mas que tudo ainda assim serve a um propósito maior? Não há coincidências, assim como não há atitude em vão. Tudo de um ângulo mais abrangente tem um significado e uma utilidade em determinada circunstância, seja para você ou para outrem.
Então, perdoar a si mesmo é dizer obrigado por eu estar onde estou. Obrigado por a vida ter me levado onde eu precisava estar. Obrigado por minhas atitudes terem de alguma forma favorecido meu crescimento interior e meu despertar espiritual. Obrigado e eu me perdôo.

2º Passo
Embora não tão pungente quanto o ato de perdoar a si mesmo, perdoar a terceiros ainda causa grande desconforto a muitas pessoas. Mas ele é necessário para o desapego. Ele é necessário para começar o processo de emancipação emocional de cada um, levando-o então ao amor incondicional. Sem perdoar a tudo e a todos, nada do que dissemos será possível.



Pessoas nos causam dor emocional por toda a nossa vida; pessoas nos agridem fisica e emocionalmente; pessoas agem de maneira a nos prejudicar; pessoas não nos dão o devido valor e consideração; pessoas... As pessoas são apenas pessoas. Robotizadas, programadas para agirem desta forma, reféns de suas emoções e atitudes impulsivas, sem questionar o porquê de fazê-las. Elas dormem, não compreendem nada do que muitos de vocês já têm claramente desenvolvido em seus corações.
Então como podemos odiar aqueles que dormem? Como podemos odiar aqueles que não sabem que tudo o que fazem volta para eles? Como podemos odiar aqueles que não entendem que perpetuando ações negativadas estarão cada vez mais presos à Matriz? Será uma atitude sábia, um mestre, com a consciência ampliada, odiar uma criança que não tem noção de seus atos? Isso é uma atitude madura, querido leitor?





Pois os que dormem são isso, crianças adultas tentando se virar num mundo criado para iludí-las. Eles não sabem de seus atos, não têm a menor consciência do que estão fazendo. Acham que têm, muitos acham, mas na verdade são padrões comportamentais e mentais induzidos pela sociedade como ponto de referência para valores pessoais. Então, o que ganho eu ao odiar uma criança que joga comida no chão? Que ganho eu ao guardar emoções negativas que senti quando isso aconteceu, sendo que tive que limpar todo o chão da cozinha? Será mesmo sábio guardar essas emoções? Obviamente, não. A criança um dia irá crescer e entender que não se deve jogar comida no chão, pois além de desperdício, alguém terá de limpar a sujeira. Cedo ou tarde todos crescem, querido leitor. As pessoas que dormem também, se não nesta, em outra vida. Então odiá-las é nonsense puro. É uma tolice sem tamanho.
E mesmo que o sentimento que corrói seu coração não seja ódio, apenas amargura, essa não passa de uma faceta do primeiro, não se engane. A amargura é o ódio contraído e voltado para dentro de si próprio. Então você precisa decidir se vai continuar preso à este sentimento corrosivo e, por conseguinte, à Matriz, ou vai tirar esse câncer emocional de dentro de você e começar a se libertar de verdade?




O Perdão é o Início da Libertação


O perdão é o desistir de carregar o peso do mundo nos ombros; é a quebra das correntes da negatividade; é o relaxamento do ponto de tensão. A questão é: até que ponto você quer se libertar? Apenas no pensamento, ou em toda a alma? Se a sua escolha é a segunda opção, então, querido leitor, está na hora de começar a agir para esse intento.


Exercícios:


A primeira coisa a se fazer é anotar num papel, ou mesmo no computador, tudo aquilo que ainda está guardado em seu coração que diz respeito a não perdoar a si mesmo. Avalie cada item com toda a atenção possível, fazendo questão de recordar o sentimento que teve quando tal ação ou omissão ocorrera. Não tenha medo de reviver. O importante sempre foi o de se localizar no presente, no agora. Todavia sem limpar a casa isso não será possível.




Feito isso, fique em silêncio por algum tempo, em cada item, respire fundo e deixe que todo amor contido em seu coração se aflore. Lembre-se de que o amor é uma escolha. Reconheça a existência dessa sujeira e se perdoe, fazendo o sentimento de luz e paz percorrer cada centímetro de seu corpo. Sinta, imagine essa sujeira, essas trevas saindo de seu corpo. Sinta a liberdade de não ter mais essa amargura guardada em seu peito. Pode parecer difícil, mas apenas na medida em que você estiver fechado à sua libertação.


Repita o processo para cada item da folha. Tente pela imaginação, arrancar todo o rancor do seu corpo, mente e espírito. Lembre-se também de que a imaginação é o prelúdio da ação, e que a mente não distingue realidade de ficção, portanto ela, a imaginação, tem o poder de ajudar em nossas mudanças interiores. Também se lembre de que não poderá amar a si mesmo verdadeiramente enquanto não se perdoar.


Talvez um pouco mais difícil que o anterior, este vai lidar com terceiros. Portanto, talvez exija de cada um muita coragem. Se em algum item do exercício anterior estiver algum que diga respeito a atitudes que você fez a outras pessoas, coloque-as numa nova lista e reflita bem sobre cada uma delas. Veja até que ponto você consegue perdoar-se apenas por si mesmo, apenas com sua vontade de fazê-lo, sem necessitar de um desencargo de consciência.



Caso isso não seja possível, e você precise expressar de alguma forma o que está sentindo para que tal perdão se dê de uma maneira profunda, deverá então perder o medo e confrontar uma face de suas amarguras. Portanto, se você acha que errou com alguém, acha que magoou alguém, mas não consegue se perdoar sozinho, a não ser que peça perdão àqueles que magoou, então é isso mesmo que deverá fazer.


Não tenha medo, porém, de agir para cumprir o que precisa ser feito: perdoar a si mesmo. Se for necessário você entrar em contato com alguém para se desculpar, o faça, não tenha receios, não pense duas vezes. Todavia, não espere ser perdoado, você não sabe o estado emocional da outra pessoa, portanto é tolice querer perdoar a si mesmo apenas se você for perdoado. O ato de desculpar-se deve bastar para que o peso que carrega sobre seus ombros seja finalmente liberado. E é nisso que você deve pensar caso necessite pedir desculpas.


Este passo é um complemento do anterior, e talvez o mais difícil: perdoar aqueles que lhe fizeram mal. Sim, muitas pessoas, como dissemos anteriormente, costumam agir de maneira inconsequente, impensada e nos machucam sem notar que estão fazendo, e mesmo o fazendo intensionalmente, ainda não têm verdadeira compreensão daquilo que fazem a terceiros e a si mesmos, como consequência. Por isso, essa consciência que você agora tem, querido leitor, já lhe faz compreender que agimos grande parte de nossas vidas inconscientes de nossas ações.


Portanto, tudo o que foi feito não deve mais ser encarado da mesma maneira. A sua visão agora está ampliada e você entende que ninguém o machucou, sabendo o que estava fazendo, sabendo das consequências. Fizeram como a criança que joga comida no chão. Não sabem que aquilo é desperdício; não sabem que alguém terá de limpar o chão; não sabem que o sentimento que aquilo causou, cedo ou tarde será descontado nela mesma pelos pais, se eles forem desequilibrados. E como crianças, os que dormem não têm noção de seus atos e portanto, você, querido leitor, não deve ser o adulto desequilibrido. Deve ser o adulto consciente, amoroso, que entende que não podemos guardar mágoas daqueles que não sabem o que fazem, ou mesmo, dos que sabem, já que a mágoa é um veneno que você toma por livre e expontânea vontade.


Então lhe pergunto? Até quando continuará tomando este veneno?


Deste modo, querido leitor, se alguém lhe pediu desculpas e você não as aceitou, está na hora de fazê-lo. Entre em contato com a pessoa e faça as pazes. Caso a pessoa que tenha lhe magoado não tenha se desculpado, perdoe-a também, à distância, na paz de sua mente e coração. Por favor, pare de se envenenar.




Quando morremos, levamos nossos sentimentos e pensamentos conosco, criando assim nosso pós-vida baseado nessas emoções, que de forma direta irão criar padrões para nos prendermos ao ciclo encarnatório, devido ao peso de nossas consciências. Apenas se despindo de todas as negatividades é que podemos alcançar a liberdade. E o perdão é o começo da libertação. Deste modo, querido leitor, é hora de parar de brincar, de parar de ficar na teoria. É hora de agir!


Vamos na Paz.

Pesquisa revela poder da energia liberada pelas mãos Energia liberada pelas mãos consegue curar malefícios, afirma pesquisa da USP

Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

http://images.melker.multiply.multiplycontent.com/attachment/0/RsBktQoKCnQAAAvXuC81/Cristianismo%20e%20Terapias%20Alternativas.pdf?key=melker:journal:

Texto escrito e compartilhado de minha amiga QUENIA AURORA COSTA BILHALVA


Viver plenamente, na minha opinião, é atuar no ‘hoje’ de forma intensa e verdadeira.
Meu irmão, na adolescência, tinha uma frase fixada na parede do seu quarto que dizia mais ou menos isso: “ O ontem ficou para trás, o hoje é o que é importante porque o amanhã talvez não chegue. É tempo de ser e de viver…”
Nunca esqueci estas palavras… E na sua simplicidade há uma profunda sabedoria…
O texto de hoje, de Nuno Cobra (retirado do livro ‘A Semente da Vitória’) nos auxilia nessa bela reflexão.
Boa leituta!
“A vida lhe foi oferecida nessa espantosa sincronicidade do Universo, na qual você desenvolveu um verdadeiro triatlo com tantos milhões de outros concorrentes e se fez vencedor. Você é absolutamente único e constitui uma experiência que nunca mais será repetida.
Carrega no bojo da vida esse algo extraordinário que o fez vencer tantos milhões de indivíduos – quase a população de todos os países da Europa juntos – que com a mesma garra e vontade nadaram, correram e no supremo esforço de ganhar a vida perderam para você que fecundou o óvulo e se constituiu pessoa vitoriosa, premiada com a vida.
Está então no seu cerne esse extraordinário potencial de luta, de otimismo, de garra e de vencedor. Você possui essa força estupenda, raiz de sua verdadeira existência. Deus o fez gigante como seu representante na Terra para que tirasse da essência da vida essa força espantosa capaz de tudo enfrentar e tudo desenvolver. Ele lhe deu esse acreditar perene em suas possibilidades infinitas.
Busque com todas as suas forças essa verdade incontestável do divino que você é. E se você não acredita em você, acredite em Deus, que fez você à sua imagem e semelhança e proporcionou essa espantosa oportunidade de você exuberar diante da vida, vibrando a cada instante com toda a intensidade.
A vida é uma passagem gloriosa de uma oportunidade imperdível. Nada vale a pena se não se puder usufruí-Ia em todo o seu esplendor e encantamento, por isso pense longe, pense alto e dignifique seu direito de viver completo e completamente liberto.
Ele lhe deu o passaporte da vida e salvo-conduto pelo livre-arbítrio, por isso a felicidade existe e depende somente de você. Faça sua vida direcionada para a verdade e para a felicidade; afinal, a felicidade é química. Temos de trabalhar constantemente, levando nossa mente a se orientar no sentido de buscar sempre pensamentos que a otimizem.
A felicidade é algo que faz parte da embalagem da vida. Temos de fazer valer a vontade do Criador, que não quer ver sua obra máxima triste e derrotada. Ele o fez para ter saúde, sucesso, otimismo e felicidade. Ele o quer querido e alegre, saudável e feliz. Perceba o quanto você é bendito por ter sido escolhido para esta viagem sem par, capaz dos sentimentos mais puros e grandiosos.
Que por meio dessa reflexão você possa ter entendido sua força e suas perspectivas infinitas de uma vida plena e de como você é maravilhoso: Perceba a vida! Sinta-a presente em todo o seu corpo e tome conhecimento denso e profundo dela com essa fantástica experiência que está à sua frente agora…
Nada é mais importante que viver o momento presente intensamente, porque essa é a verdadeira vida. Comemore essa dádiva imensa de saúde, de sua encantadora família, de seus amigos. Pais valorizando seus filhos, essa magia da vida; os filhos concentrando em seus pais, fato primeiro da possibilidade dessa experiência de viver. A esposa saudando seu companheiro e valorizando sua existência. O marido saudando essa imensa força que recebe dela.
Veja quantas coisas boas já temos para agradecer e quantas outras maravilhosas ainda nos aguardam em cada alvorecer. Busque a felicidade! Como já dizia um poeta, talvez no século XIX: “Felicidade, árvore frondosa de dourados pomos. Existe, sim, mas nós nunca a encontramos porque ela está sempre apenas onde nós a pomos, e nunca a pomos onde nós estamos…”. Palavras sábias e encantadoras.
Então coloque a felicidade ao seu alcance e a saboreie na mais esplêndida conquista, a maior de toda a nossa vida. Dê-se conta desse privilégio e o use ao máximo. Não deixe nada para depois. O momento é sagrado e constitui a única maneira de se viver intensamente. O passado é algo que não mais existe – já se foi. Serve apenas como referência. Da mesma maneira, o futuro também não existe, pois quando ele passar pelo presente você estará ausente pensando no futuro. Muitas pessoas realmente não vivem, porque estão ausentes da vida que passa encantada à sua frente. O presente é uma dádiva de Deus. É o momento que espera ser vivido.
Por isso não pense, faça! Por isso não pense, viva! Por isso não pense, curta! Não é uma discussão filosófica falar sobre a importância de se estar no presente vivendo o momento; é questão de inteligência, porque não existe outra forma de se viver realmente.
Então viva cada maravilhoso momento que lhe é oferecido, porque ele passará célere… Curta ao máximo, porque ele é sempre único. E sempre maravilhoso! Mergulhe em cada um deles intensamente, porque é a única possibilidade concreta que a vida lhe oferece. Viva intensamente esse momento grandioso que passa agora sobre sua cabeça! Respire fundo… Deixe-o penetrar pelos seus poros.
Não fique nunca à espera de momentos célebres, porque célebre é o momento!”

Os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais

(artigo do sitewww.einstein.br)

Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.

Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.

1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim

“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.

“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.

“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.


2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.

“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta (?? qualquer profissão no capitalismo!! ) . Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.

“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.

¨o que adianta acumular riqueza e bens materiais se no final o que se colhe é uma saude miseravel, de um estilo de vida predatorio e infeliz? só a tv para paliar isso e as vitrines, que estão cheias de esparadrapos para as chagas causadas pelo império.. ¨


3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos

“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medoe de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.

“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.

“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.


4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos

“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.

“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.

“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.


5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz

“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.

“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.

“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.
Dica da especialista

“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.

“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.

De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.

Publicado em janeiro/2012
http://www.einstein.br/espaco-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/P...


Solidão familiar: a ausência da qualidade em muitos lares

Por Alessandro Vianna, especial para o Yahoo! Brasil | Yahoo! Brasil –

Quando falo neste assunto, gosto de iniciar com uma reflexão de nosso dia a dia dentro de casa, pensando: “Quantas vezes durante um único dia consigo realizar as refeições com meus filhos?”. “Quando realizo as refeições com meus filhos, consigo trocar ideias com eles ou as ideias acabam virando discussões?”.

Esta é uma reflexão que vem tomando conta de meus pensamentos há muito tempo. Ouço muitos pais alegarem que não importa a quantidade de tempo que tem para seus filhos e sim a qualidade. Que qualidade é essa que podemos ter com tantas preocupações, pressões do dia a dia, conflitos gerados pelo stress? Estamos vivendo um momento muito complicado em nossas vidas. Percebo que a questão tempo nem é tão importante assim para dedicar aos nossos filhos, mas sim a forma como estamos administrando este tempo.

Como somos pacientes para a dedicação deste tempo com tantas coisas a resolver? Esta preocupação me intriga muito, justamente porque o estresse do dia a dia está nos tirando a oportunidade de vivenciar experiências junto aos nossos filhos, nos impossibilitando de ajudá-los a adquirir valores básicos através de exemplos de vida, do próprio dia a dia.

Sabemos que os valores são construídos através de exemplos de atitudes, então reflito:


- Que exemplos damos aos nossos jovens filhos?
- Será que eles têm a noção de família que tivemos?
- Que futuro, construiremos para eles, se sempre estamos ocupados e sem paciência para ouvi-los ou prestar atenção de como estão, com quem andam ou o que pensam?

O que posso percebo trabalhando há duas décadas com os jovens é que os valores estão totalmente distorcidos. Nossos jovens hoje não têm crença ou religião, são muito imediatistas e estão acostumados a receber tudo pronto e na hora.

Claro que eles são assim, porque assim aprenderam. E, de certa forma, foram reforçados por nós mesmos a desenvolver este comportamento. Nossa ânsia de proteção para os jovens vem sendo tão intensificada nestes últimos anos que contribuímos diretamente para o desenvolvimento de uma estrutura emocional fragmentada, fragilizada. Conflitos são vivenciados por eles de forma radical, impulsiva e instintiva e sentimentos de frustração e fracasso, acaba ganhando espaço nessa estrutura emocional.

Diante disso, nos deparamos com jovens sem poder de criação, sem espírito crítico, desestimulados e sem vontades. Estamos fazendo para eles justamente o que esperam de nós, adultos coniventes e facilitadores de atitudes e pensamentos. Pra que um jovem precisa pensar, criar e construir, se tudo lhe vem pronto?

Precisamos rever nossa postura enquanto pais, educadores e formadores de opiniões, deixar que nossos jovens vivenciem, experimentem a vida com tudo que ela oferece. Claro que sempre orientando, apoiando-os, mostrando o que é certo ou errado.

Mas não devemos impedir que eles vivenciem suas experiências e que possam, através delas, ter pontos de referência positivos e negativos, sentir fracassos e frustrações, vivenciar angústias e medos, inseguranças, prazeres e desprazeres, a fim de que possam aprender a articular conflitos de forma positiva e consistente, traçando metas e objetivos, criando uma base dentro de si a ponto de ser capaz de enfrentar situações contraditórias ou conflituosas de maneira equilibrada, dando-lhe condições para enfrentamento e resolução de forma equilibrada e com discernimento.

Para isso, é necessário curarmos a doença da solidão familiar. Solidão não é sinônimo de ficar sozinho, pois podemos ficar juntos estando só. A cura da solidão familiar está no “estar presente” de maneira integral e não temporal; é promover situações nas quais o diálogo aparece como protagonizador do equilíbrio familiar.

A cura está no prazer de “estar junto”; de trocar informações, sentimentos, emoções, sejam eles positivos ou negativos. É isso que nos faz sentir-se importante e crescer com uma estrutura emocional segura, forte e sem medo de enfrentar situações surpresa ou inesperadas, nos tornando adultos preparados para viver e encarar ar a vida de forma preciosa e feliz.

* Alessandro Vianna é psicólogo clínico e sente um enorme prazer em estudar e entender o comportamento humano. Clique neste link para conhecer melhor o seu trabalho.

http://www.65anosdecinema.pro.br/index.htm

Uma mensagem de esperanca!

http://www.youtube.com/watch?v=gxLfcqtr3M8&feature=share

Vale muito a pena ver esse video!

http://www.youtube.com/watch?v=KBUGAUGqaY4&feature=youtu.be

http://pt.scribd.com/doc/28849055/Nova-Medicina-Germanica-GNM-Artigo-em-Portugues

http://www.cban.com.br/pdfs/alimentos_funcionais.pdf

Sobre Alimentos Funcionais!

"A INVEJA é o tributo que tudo que se distingue tem de pagar."

De todos os distúrbios da alma, a inveja é a única que não se confessa - Plutarco (46-120 DC )

Parecer melhor do que os outros é sempre perigoso, mas o que é perigosíssimo é parecer não ter falhas ou fraquezas.

A inveja cria inimigos silenciosos.

É sinal de astúcia exibir ocasionalmente alguns defeitos, e admitir vícios inofensivos, para desviar a inveja e parecer mais humano e acessível. Só os Deuses e os mortos podem parecer perfeitos impunemente.

É preciso muito talento e habilidade para dissimular o próprio talento e habilidade. ( LA ROCHEFOUCAULD - 1613-1680 )

É muito difícil para o ser humano lidar com sentimentos de inferioridade.

A idéia de uma capacidade, talento ou poder superior, quase sempre nos deixa perturbados e constrangidos. Isto porque a maioria de nós tem uma noção INFLADA de si mesmo e, se encontramos alguém superior, vemos claramente que somos de fato MEDÍOCRES ou, pelo menos, não tão brilhantes quanto pensávamos ser.

Essa perturbação da imagem que temos de nós mesmos desperta emoções desagradáveis.

No inicio sentimos INVEJA: se tivéssemos a qualidade ou habilidade da pessoa superior seríamos felizes.

Mas a INVEJA não conforta nem torna as pessoas iguais. Nem podemos reconhecer que a sentimos, pois é mal vista socialmente - mostrar INVEJA é admitir estar se sentindo inferior.

Para os amigos íntimos, podemos confessar nossos desejos ocultos frustrados, mas jamais confessaremos que sentimos INVEJA. Portanto, ela permanece em segredo.

Nós a disfarçamos de varias maneiras, encontrar motivos, por exemplo, para criticar a pessoa nos faz sentir assim, tipo:

- Ele pode ser mais esperto do que eu, dizemos, mas é uma pessoa sem moral nem escrúpulos. Ou,

- Ele pode ter mais poder, mas é um trambiqueiro.

- Quando não é a calúnia, é o excesso de elogios - outro disfarce da INVEJA.

"De todos os distúrbios da alma, a inveja é a única que não se confessa - Plutarco (46-120 DC )

Existem várias estratégias para se lidar com a emoção insidiosa e destrutiva da INVEJA.

1) Aceite o fato de que haverá pessoas que desejarão superá-lo de alguma forma, e também de que você é capaz de INVEJÁ-LAS. Mas faça desse sentimento um caminho para se forçar a igualar ou superar essas pessoas um dia. Deixe que a INVEJA se volte para dentro e ela envenenará a sua alma; empurre-a para fora, e ela poderá levá-lo a grandes alturas.

2) Compreenda que enquanto você ganha poder, quem fica lá embaixo vai invejar você. Podem não mostrar, mas é inevitável. Não aceite ingenuamente a fachada que eles mostram - leia nas entrelinhas das suas críticas, das suas pequenas observações sarcásticas, os sinais do golpe traiçoeiro, o elogio exagerado que está preparando você para a queda, a expressão ressentida no olhar. Grande parte da dificuldade com a inveja surge quando a reconhecemos tarde demais.

3) Finalmente, pode contar que as pessoas que o invejam vão trabalhar contra você insidiosamente. Colocarão obstáculos no seu caminho que você será incapaz de prever, ou que não conseguirá descobrir a sua origem.

É difícil se defender desse tipo de ataque. E quando você percebe que a INVEJA está na raiz do sentimento que uma pessoa tem por você, quase sempre já é tarde: as desculpas que você der, a sua falsa humildade, as suas atitudes defensivas, só exarcebam o problema.

Visto ser muito mais fácil procurar não despertar a INVEJA logo de inicio, do que se livrar dela depois que ela já existe, você deve usar estratégias para impedir que ela aumente.

Quase sempre são as suas ações que despertam a INVEJA, a sua própria falta de percepção. Tomando consciência dessas ações e qualidades geradoras de INVEJA, você lhes arranca os dentes antes que possam devorá-lo.

Sair cantando vitórias - Quem provoca a INVEJA é tão culpado quanto a que sente. Mal acontece alguma coisa boa com elas, por acaso ou intencionalmente, saem cantando vitórias. De fato, sentem prazer em fazer as pessoas se sentirem inferiores. Uma promoção inesperada, uma vitória ou sucesso.

Grande talento natural - Sir Walter Raleigh foi um dos homens mais brilhantes da corte da rainha Elizabeth I, da Inglaterra. Era um hábil cientista, escreveu poesias ainda reconhecidas entre os textos mais belos da época, foi um comprovado líder, um empreendedor ousado, com seu charme conquistou um lugar favorito da rainha. Onde ele ia, entretanto, tinha gente bloqueando o seu caminho. Acabou caindo em desgraça, o que o levou à prisão e depois ao encontro do machado do carrasco. Raleigh não conseguiu entender a teimosia oposição que enfrentava por parte de outros cortesões. Não percebeu que, além de não disfarçar o grau de suas habilidades e qualidades, ele as impunha a todos, exibindo a sua versatilidade, pensando que assim impressionava as pessoas e conquistava amigos. De fato ele conquistou foi inimigos secretos, gente que se sentia inferior a ele e fazia o possível para arruiná-lo ao menor tropeço ou erro.

A PIOR INVEJA - O tipo de INVEJA que Sir Walter Raleigh despertou é o pior: foi inspirado por seu talento natural e graça, que ele gostava de ostentar na sua plenitude.

DINHEIRO - Qualquer um pode ter.

PODER - também... mas

INTELIGÊNCIA, BOA APARÊNCIA, CHARME - Essas qualidades não se compram.

PARA FUGIR DA INVEJA - O naturalmente perfeito deve se esforçar muito para disfarçar o seu brilho, exibindo um defeito ou dois para desviar a INVEJA antes que ela se enraize.

ERRO GRAVE - É um erro grave e ingênuo pensar que está encantando as pessoas com seus talentos naturais, quando de fato elas estão detestando você.

EXEMPLO DE RETZ - Quando o arcebispo de Retz foi promovido a cardeal, em 1651, ele sabia muito bem que muitos dos seus ex-colegas o invejavam. Retz fez o possível para diminuir o seu mérito e enfatizar o "PAPEL DA SORTE" no seu sucesso. Para não deixar as pessoas constrangidas, ela agia com HUMILDADE e DEFERÊNCIA, com se nada tivesse acontecido. ( Na realidade, é claro, agora ele tinha muito mais poder do que antes.). SIGA O EXEMPLO DE RETZ

SORTE - Enfatize sutilmente a SORTE que você teve, para tornar a sua felicidade mais acessível aos outros, e menos intensa a necessidade de INVEJAR.

FALSA MODÉSTIA - Cuidado para não fingi uma falsa modéstia que as pessoas possam perceber. Isso só as tornará mais INVEJOSAS. A atuação tem de ser boa; sua humildade, e a sua fraqueza com aqueles que ficaram para trás, tem de parecer autêntica.

LEMBRE-SE - Apesar da sua posição elevada, não lhe fará bem afastar-se dos seus antigos colegas. O poder requer uma base de apoio ampla e sólida, que a INVEJA pode destruir silenciosamente.

PENA DELE MESMO - Segundo o estadista e escritor elizabetano Sir Francis bacon, a política mais sensata do poderoso é criar uma espécie de "PENA DELE MESMO", como se as suas responsabilidades fossem um peso e um sacrifício. Como alguém pode invejar um homem que assumiu uma carga tão pesada em prol do interesse público?

Disfarce o seu poder como uma espécie de sacrifício auto-imposto, em vez de um manancial de felicidade, e você se tornará menos INVEJÁVEL. Enfatize os seus problemas e transformará um perigo em potencial ( a INVEJA ) numa fonte de apoio moral (pena).

EXIBA SUAS FRAQUEZAS - Para desviar a inveja, Gracián recomenda que o poderoso exiba uma fraqueza, uma insignificante imprudência social, um vício inofensivo. Dê aos que o invejam algo com que se alimentar, distraindo-os dos pecados que você comete. Lembre-se: é a realidade que importa. Você talvez tenha que jogar com as aparências, mas no final terá o que conta: o verdadeiro poder.

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ELOGIO EXAGERADO - Cuidado com alguns disfarces da INVEJA. O elogio exagerado é quase sempre um sinal certo de que a pessoa que está elogiando INVEJA você: está preparando você para uma queda - será impossível você se manter à altura desses elogios - ou afia as Lâminas pelas suas costas.

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CRÍTICA DEMAIS - Ao mesmo tempo, é provável que aqueles que o criticam demais, ou que o caluniam em público, também tenham INVEJA de você. Reconheça o comportamento dessas pessoas como INVEJA disfarçada e fique longe da armadilha das ofensas mútuas, ou das críticas levadas a sério. Vingue-se ignorando a sua presença mesquinha.

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NÃO AJUDE QUEM O INVEJA - Não tente ajudar ou prestar favores a quem o INVEJA; vão pensar que você está sendo condescendente e acentuará os sentimentos de inferioridade. Quando a INVEJA se revela como tal, quase sempre a única solução é fugir da presença dos invejosos, deixando-os arder no inferno que eles mesmos criaram.

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AMBIENTE MAIS PROPÍCIO - Os efeito da INVEJA são mais graves entre colegas e pares, onde existe um verniz de igualdade. A INVEJA também é destrutiva em ambientes democráticos onde as manifestações públicas de poder são alvo de desprezo. Tenha uma dose extra de sensibilidade nesses ambientes.

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COMO LIDAR ( O INVERSO ) - O motivo para se ficar atento com os INVEJOSOS é que eles são muito dissimulados, e encontrarão inúmeras formas de destruí-lo aos poucos. Mas ficar rondando, cheio de cuidados, em geral só aumenta a INVEJA que eles sentem. Percebem que você está sendo cauteloso, e isso lhes parece ser mais um sinal de sua superioridade. Por isso, é preciso agir antes que a inveja fixe as suas raízes.

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Quando já existir a INVEJA, por sua culpa ou não, às vezes é melhor usar abordagem inversa: mostre um DESPREZO total por aqueles que o INVEJAM. Em vez de ocultar a sua perfeição, torne-a óbvia. Faça de cada triunfo uma chance para deixar os INVEJOSOS se contorcendo. A sua sorte e o seu poder será o inferno para eles. Se você alcançar uma posição de poder incontestável, a INVEJA deles não terá nenhum efeito sobre você, e será a sua melhor vingança: eles ficam presos à INVEJA, enquanto você fica livre com o seu poder.

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MICHELÂNGELO - O triunfo de Michelângelo sobre o virulento arquiteto Bramante, que INVEJAVA a habilidade divina de Michelânelo. Para afastá-lo da escultura, Bramante sugeriu que o papa encomendasse a pintura dos murais da Capela Sistina. O projeto levaria anos, durante os quais Michelângelo não poderia mais esculpir as suas maravilhosas estátuas. Além disso, Bramante considerava que Michalângelo não era tão bom pintor quanto escultor. A capela arruinaria a sua imagem de artista perfeito.

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Michelângelo percebeu a armadilha e quis recusar a encomenda, mas, como não podia negar um pedido ao papa, concordou sem se queixar. Mas aí, então, ele usou a INVEJA de Bramante para chegar ao auge, fazendo da Capela Sistina a sua obra mais perfeita. Sempre que ouvia falar dela, ou a via, Bramante sentia-se ainda mais oprimido pela própria INVEJA - a forma mais agradável e permanente de se vingar do INVEJOSO.

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INVEJA - Alguém já confessou seriamente sentir INVEJA? Há nela algo que se considera universalmente mais vergonhoso até do que o crime perverso. E não só todos a repudiam, como os mais agraciados inclinam-se a não acreditar quando é atribuído com sinceridade a um homem inteligente. Mas como ela se aloja no coração e não no cérebro, a inteligência não é garantia contra ela. ( BILLY BUDD, HERMAN MELVILLE - 1819-1891 ).

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Vampiros


Escrito por Fabian Laszlo
Publico no Jornal Filhos do Sol em 1999.

Caixa de texto: O vampiro exerce um certo fascínio sobre o ser humano à décadas, senão séculos, e isso decorre especialmente pelas suas típicas características: é forte, poderoso (possui poderes “paranormais”), é sensual (traz consigo um certo erotismo proibido) e além de irradiar uma marcante auto-confiança, ainda é capaz de exercer um intenso domínio sobre os outros, conseguindo com isso tudo o que deseja.

Caixa de texto: Os vampiros mais antigos aparecem em velhas lendas hebraicas como a demoníaca Lilith e têm sua origem provavelmente entre os egípcios. Ao longo do tempo centenas de lendas acerca da existência de vampiros surgiram. O cristianismo deixou bem arraigadas crenças de que, se uma pessoa morria excomungada, suicidava-se ou fazia um pacto com o diabo, ela era obrigada a viver dentro de sua tumba, saindo à noite para sugar o sangue dos parentes. Uma curiosa história , ocorrida em 1892, em Exeter, Inglaterra, levanta à tona esta questão. A família Brown teria sido vítima de uma espécie de maldição onde várias pessoas da família morreram. Quando um dos filhos, Edwin, começou a dar sinais de fraqueza, após a morte de sua mãe e de suas duas irmãs, e nenhum remédio o ajudava, concluiu-se o pior: ele deveria estar sendo vampirizado por uma das mulheres mortas. Decidiu-se exumar os corpos, e três caixões foram tirados da cova no cemitério local. Dois deles continham apenas esqueletos; mas o terceiro, da irmã Mercy, ao ser aberto, apavorou os presentes. Mercy estava exatamente com o aspecto de quando fora enterrada e ainda havia sangue em seu coração. Não houve dúvidas e o coração foi reduzido a pó com um preparado químico especial. Mas Edwin morreu assim mesmo.

Mesmo antes de Bram Stoker em 1897 publicar “Drácula” já havia grande preocupação quanto aos vampiros e toda a idade média é cercada de lendas. Na Hungria, epidemias incontroláveis eram frequentemente ligadas à ação de sugadores de sangue. E a caça aos vampiros era implacável. Tribunais especiais eram montados, e dezenas de suspeitos interrogados. Cadáveres não eram enterrados sem antes ficar expostos com o fim de verificar se eles se decompunham mesmo. Tumbas eram abertas e, se o corpo não estava devidamente putrefato, estaca nele.

O típico meio de matar vampiros, através de estacas plantadas em seu coração talvez tenha surgido com a história do conde Vlad Tepes, conhecido como “o empalador”, pois mandava empalar (antigo suplício que consistia em espetar o condenado em uma estaca, deixando-o assim até morrer) seus inimigos vencidos em guerra e assitia-os morrerem aos poucos, enquanto almoçava e bebia de seu sangue. Este foi o motivo que levou a Vlad ser considerado um dos maiores tiranos da história.

Caixa de texto: Nascido em 1431 na Transilvânia, na cidade de Sighisoara, era descendente de Vlad II Dracul, teve uma irmã, Mircea, e um irmão, Radu. O pai de Vlad pertencia a uma antiga intituição (1408), “a Ordem do Dragão”, que teria sido criada pelo imperador romano Sigismundo e tinha como função defender a cruz (cristianismo) e realizar batalhas cotra os inimigos do país (Hungria), principalmentre os turcos. A ordem ganhou proteção da família real e compunha-se de 24 membros. Era simbolizada por um dragão com sua cauda passando por trás do pescoço, tendo às suas costas a cruz vermelha de São Jorge com as inscrições: “o quam misericors est Deus” na vertical e “ justus et paciens” na horizontal. Com a expansão da ordem este símbolo teria adotado ainda outras variações.

Caixa de texto: Caixa de texto: Emblemas da Ordem do Dragão Caixa de texto: Drácula teria sido o nome adotado por Vlad Tepes. Este nome tem ligação com a palavra “drac ou dracul” (derivada do latin “draco”) e que têm duplo significado, “dragão” e/ou “diabo”. O consenso geral pelos historiadores seria de que Vlad teria adotado esse nome como um “apelido”, derivado da Ordem do Dragão. Para os turcos, o significado “diabo”, era bem mais acatado do que “dragão”, pois as atitudes sanguinárias tomadas por Drácula, após ter sucedido seu então falecido pai, eram de dar medo. Conta-se que teria empalado uma mulher, só por que esta teceu um camisolão de dormir para seu marido e que Drácula teria considerado muito curto (ou seja, pouco discreto). Em outra ocasião, quando recebeu emissários do sultão da Turquia (Maomé II), perguntou por que eles não tiravam os turbantes em sua presença e como a resposta foi “é um costume, nós jamais os tiramos”, Vlad (ou Drácula), imediatamente mandou amarrá-los e pregou o os turbantes na cabeça dos homens, para “que o costume fosse respeitado”. Além disso, acabou com os roubos na Valáquia de maneira terrível. Ele prendeu uma jovem cigana acusada de ladra e mergulhou-a em água fervente. Quando seus familiares foram reclamar o corpo, foram convidados para jantar com ele. Foi servido um guisado que, disseram-lhes, poderiam repetir o quanto quisessem. Depois da exemplar hospitalidade, resolveram perguntar novamente pela jovem e imaginem a surpresa quando veio a resposta: “era o guisado que tanto deliciou vocês”.

Drácula descendia de Basarab o Grande, à quem era de crédito a fundação da Valáquia, hoje parte da Romênia. A denominação de vampiro atribuída por Bram Stoker em seu livro à Drácula, não caberia-lhe tão bem, apesar do mesmo tomar o sangue (em um cálice) de seus inimigos, quanto se fosse atribuída a um de seus antepassados por parte de mãe, o Conde Bathory. Esse conde nasceu também no século XV e foi um homem tão terrível quanto Drácula. Senhor feudal da Transilvânia, especializou-se em astronomia e biologia, casou-se várias vezes e teve cinco filhos. Seus estudos comoCaixa de texto: biólogo o fizeram concluir que morcegos não envelhecem como seres humanos, mesmo depois de mortos. Assim, começou a pesquisá-los. Em sua casa, instalou laboratórios, onde foi sua própria cobaia, injetando na veia soros à base de ervas e pele de morcegos. Sua fama vem ainda da morte rápida de suas mulheres: “ele as consumia sexualmente”. Se “alimentava delas através de um intercâmbio energético e hormonal durante a relação sexual – assim passava sua vitalidade (energia) para si.” A associação com o termo Drácula (anteriormente atribuído à Vlad Tepes), vem do fato de seu castelo ficar em frente ao Monte do Diabo, que em romeno quer dizer dracul. O conde Bathory sofreu perseguições e acabou-se mudando para Paris. Os relatos históricos apontam que ele teria “retornado para a Transilvânia com 90 anos de idade, dizendo que era sobrinho de si mesmo, pois era inexplicável a sua aparência física de 35 anos. Após ter sido delatado, acabou desaparecendo misteriosamente.”

Caixa de texto: Caixa de texto: Mas a história dos “reais vampiros” que inspiraram Stoker não param por aí. Em 1560 nasceu a condessa Elizabeth Bathory, vinda de uma velha família nobre na Transilvânia. Aos 15 anos de idade casou-se com o conde Ferenes Nadasby, que veio a falecer em 1600, quando o período de atrocidades realizadas por E. Bathory iniciou. Desequilibrada mental, certa noite, a camareia penteava-a quando feriu-se levemente. Vendo o sangue brotar e percebendo a beleza da jovem, ela chamou mais duas criadas e trancou-se no quarto, sugando-a até matá-la, crendo assim, que jamais perderia sua juventude. A partir de então, por dez anos a condessa teria feito mais de 600 vítimas, às quais matava para beber e, dizem até se banhar em seu sangue. Mas sua loucura não parou por aí, ela tinha em seu castelo, um verdadeiro arsenal de aparelhos de tortura, com os quais se distraía levando dor e sofrimento às jovens que atraía para lá. Foi descoberta quando uma de suas vítimas conseguiu fugir e contar às autoridades. Morreu exilada em seu castelo por ordens do Rei Mathias II, que só não mandou matá-la por que sua prima, a primeira ministra, interveio à seu favor pedindo clemência.

Apesar dos livros não fazerem uma ligação entre os Dráculas e Bathorys (inclusive Drácula foi auxiliado a retornar ao trono em 1476 pelo príncipe Steven Bathory), todos possuíam o mesmo sangue e ambas as famílias possuíam o dragão como brasão. O fato da condessa ter agido como o fez, assim como os outros pode estar associado a sérios problemas advindos por constantes casamentos consaguíneos dentro da mesma família, o que gerou com o tempo doenças congênitas como a epilepsia e comportamentos fora do normal: o ambiente onde a pequena Bathory nasceu era repleto de turbulências, seu tio era supostamente adorador do diabo, sua tia bem conhecida como lésbica e bi-sexual vivia torturando empregados e servos e o irmão de Elizabeth, Stephan, era um bêbado.

Ainda existiram muitos outros “vampiros reais” na história, como John Haigh, que matou em Londres, no período de 1944 a 1945, oito pessoas para beber-lhes o sangue. Livrava-se dos corpos jogando-os numa enorme tina de ácido sulfúrico. E ainda Peter Kurten, conhecido como “vampiro de Dusseldorf”, matada, torturava e bebia o sangue de suas vítimas. Teria sido o primeiro serial killer a ser examinado a fundo por um psiquiatra, vindo a morrer guilhotinado em 1931.

Caixa de texto: O sangue, o alimento preferido pelos vampiros, é o elemento mais essencial à vida. Esotericamente falando, por conter uma alta porcentagem de energia vital (chamada também de prana pelos hindus e de chi pelos chineses), o sangue reporia toda a energia vital perdida pelo vampiro, e quem sabe, ele pudesse ficar até semanas sem se alimentar. Mas a verdade é que os alimentos guardados, enlatados ou congelados como as carnes, possuem pouca energia vital. Os alimentos mais ricos em prana seriam vegetais e frutas frescas (ainda estão vivos), o que não seria de admirar encontrar atualmente vampiros vegetarianos. Animais carnívoros, como os leões e tigres comem a carne de sua presa ainda “viva”, obtendo desta, assim como o histórico vampiro, toda a energia necessária à sua vida, o que é muito diferente da carne comprada em um supermercado.

Mas não teríamos somente o vampirismo de sangue, mas especificamente o de energia. Uma pessoa que vive constantemente assediada por estes ditos “vampiros energéticos”, pode acabar contraindo uma anemia “inexplicável”. Acredita-se que algum fator bioquímico-emocional no corpo cause alguma interferência na formação da hemoglobina.

O fator determinante do vampiro não seria tanto o “seu ato em si”, mas sim a sua atitude, a finalidade perseguida pelo vampiro: apropriar-se da vida e/ou da energia da vítima, assim o vampiro domina e possui este ser. Desta forma, o termo “vampiro” extende-se um pouco mais e vamos notá-lo presente em nossa vida diária, quando queremos ser “donos” de alguém num relacionamento ou quando, por motivos pessoais, alugamos o “ouvido alheio” sugando desta pessoa sua vitalidade. Todos somos vampiros em potencial e de tal forma sempre que um fator desencadeador como carências egoísticas ou ambição esteja presente, mostra-se importante “olhar-se no espelho” e ver se não se está agindo “vampíricamente”. O interessante aqui a ressaltarmos é que o “vampiro energético” não se apercebe de que é um vampiro, ele não consegue se ver como tal, semelhante aos vampiros dos livros, que não se vêm na frente do espelho.

O vampiro energético se destaca pelas suas características de egoísmo pessoal e necessidade de domínio ou ambição, mas isso pode vir camuflado, como na maioria das vezes (pois o vampiro também é um ator), por uma falsa imagem sofrida, carente e triste, que vive “todos os flagelos e torturas do mundo”. Sendo assim ele chega contando sua história, sua dor e quando conseguimos sair de sua presença, nos sobram a “típica dor de cabeça”, o “cansaço inexplicável”, um “sono sem razão”, ou ainda “vontade de bocejar”, “ombros tensos”, etc. Quem nunca sentiu-se vampirizado pelos outros?

Mas como os vampiros energéticos agem?

Antes de mais nada eles escolhem a sua vítima à dedo, assim como os vampiros dos filmes. Depois “alugam seus ouvidos” contando-lhes histórias cansativas e problemas pessoais, que numa ininterrupta lamúria são vivenciados quase que “perpetuamente”em sua existência. O que falta nestes tipos de indivíduos é justamente tomar decisões de mudança em suas vidas, às quais eles fogem ou não tem força por si próprios para tanto. Este tipo de vampiro é um fraco, aproveita-se dos outros usando seus problemas como desculpa para surgar-lhes sua energia, o que lhes dá uma sensação momentânea de sustento, de bem-estar, mas que logo será gasta pela sua agitada mente que não cansa de pensar em suas “infelicidades mal resolvidas”.

Caixa de texto: A este tipo de vampiro chamamos de “vampiro carente”, pois usa especificamente seus problemas para num ato de “dó”, de piedade alheia, conseguir uma vítima que lhe dê ouvidos. Aqui teremos o exemplo da típica senhora que tem uma série de dificuldades nunca resolvidas (ela também nem tenta, só diz), seja no casamento ou junto aos filhos e que vive perpetuamente carregando sua “cruz” (ela já a aceita): a todo instante ela pensa em seus problemas, vive e dorme mal com eles e à menor chance, quando encontra alguém disponível para ouví-la, solta seu desabafo. O que diferencia este comportamento normal para o de uma pessoa com qualidades vampirescas é que o vampiro vive “sua novela”, nunca fazendo algo para sair fora de seus problemas, diferente da pessoa normal com dificuldades momentâneas em sua vida (fases difíceis todos nós temos, mas tomamos atitudes para mudá-las, o vampiro gosta, talvez ele tenha algo meio que de masoquista nesta sua atitude).

A este vampiro todos estamos suscetíveis e ele muitas vezes dorme conosco, pode ser nossa própria mãe, pai ou vizinha, alguém que quando você sempre encontra ou está próximo se sente cansado, sugado, ou seja “vampirizado”.

Seu poder está na força de seu olhar; um magnetismo, uma força quase hipnótica que torna difícil num diálogo com uma pessoa deste tipo desviar o olhar. Enquanto ela prende sua atenção, ela cria um elo para “vampirizar” sua energia vital. Evitar? Bem não existe uma fórmula mágica. As pessoas costumam ensinar a mentalizar uma luz dourada ou azul ao redor do seu corpo, cruzar as pernas e braços, mas na verdade a única forma de cortar o elo é sair da presença deste tipo de indivíduo. Uma coisa que ajuda em muito é olhar para a testa da pessoa e não para os olhos, isso quebra um pouco o elo, assim como dominar o diálogo, mudando de assunto, mas ainda assim não resolve de todo. Estas, são pessoas consideradas “cansativas” e acabam estando muito sós pois os outros as evitam.

Ainda existem outros tipos de vampiros energéticos. Há aquele tipo possessivo e dominador, que age de diferentes maneiras. Às vezes é dentro de um relacionamento, sendo caracterizado pelo domínio sobre um dos parceiros. Isso pode estar associado a interesses sexuais, financeiros ou ilusões afetivas, que impedem que o outro tome a decisão de mudar, de sair fora. Acaba que acontecendo quase que uma relação simbiótica, um jogo de interesses. Existem muitos casos deste tipo, como esposas infelizes dentro de uma casamento, mas que por questões financeiras não se separam (têm medo de não dar conta), ou pessoas que por interesses sexuais mantêm um relacionamento “vicioso” e desgastante (o parceiro lhe suga tudo: dinheiro, vitalidade, prestígio, etc).

Um outro tipo de vampiro que tornou-se muito freqüente nos dias de hoje é o “Mestre”. Aquele que é cheio de discípulos que o seguem ouvindo tudo o que ele têm à dizer. Muitos destes, autoproclamados “Mestres místicos” agem de forma muito parecida com a que o governo atua com a população. Não investindo na educação e cultura do povo, o governo consegue manter a massa “ignorante” e “cega” para que poucos, dentre os seus, possam “vampirizá-la” e usufruir de comodidades e poder. Muitos destes “Mestres” passam bonitos ensinamentos de amor, paz e altruísmo, mas isso apresenta-se tão somente como fachada. Eles nunca entregam a “vara e ensinam as pessoas a pescarem por si próprias”, pois é claro, assim ele deixaria de ser “Mestre”, pois seus discípulos descobririam o potencial dentro de si próprios e poderiam caminhar sozinhos. O que este tipo de “vampiro” busca é engrandecer seu “alter ego” carente.

Ainda nesta casa, teremos o “vampiro líder”, talvez um bom exemplo seria Hitler e alguns tipos de “chefes” que acham ser donos do mundo e dos outros. O interesse é sugar de seus funcionários, tudo o que eles têm a oferecer, dando o mínimo em troca.

O “vampiro aproveitador” é aquele que só sabe tirar proveito dos outros. Sempre que tem uma chance, seja no troco errado do funcionário do caixa, seja através de favores, ele está sempre querendo tirar “uma casquinha”. É considerado “vampirismo”, toda e qualquer ação egoística em que o único beneficiado é o agente, sem jamais estar presente um objetivo de troca. Este acaba agindo se apossando da situação ou pessoa, e “montando sobre ela”, suga-lhe tudo aquilo que lhe é possível. O importante aqui a observarmos é que a culpa não está tão somente nas mãos do “vampiro”, mas também na da vítima, já que bem mais da metade delas compactua e sabe das intenções “vampirescas” alheias e acata simplesmente abaixando a cabeça e deixando como costumamos falar, “as coisas fluírem, afinal de contas, quem sabe um dia melhora?”

Ultimamente o homem têm agido de forma bem “vampiresca” junto à natureza, explorando-a de forma absurdamente egoística. Muitas opções por exemplo de energia limpa, como o carro a hidrogênio, a energia solar e outras, não são colocadas em prática justamente por que há interesses pessoais envolvidos. O petróleo e a energia nuclear, ainda são opções melhores e mais rentáveis para o bolso de alguns (aqueles mesmos que regem os governos nas maiores potências do mundo).

O último tipo é o “vampiro consciente”, aquele que, como podemos dizer, é iniciado na arte e sabe muito bem o que está fazendo. Estes indivíduos podemos dizer que são verdadeiros “magos negros”, e encontraremos entre eles muitos “Mestres”, anteriormente já citados, assim como líderes, muitas vezes iniciados em práticas ocultistas dentro de grupos fechados e às vezes secretos.

Caixa de texto: Enfim, para concluir, todos nós somos um pouco “Dráculas”, todos temos nossos “ciclos vampíricos” e os conhecemos (alguns mais, outros menos). Talvez por isso, a identificação de milhares de pessoas com estes personagens obscuros dos livros e filmes. Todos temos uma parte obscura. Jung chamava esta parte obscura dentro de nós de “a sombra”: A sombra é o mal que habita em nós ou, dito de uma forma menos poética e mais precisa, “são todas essas coisas que guardamos e mantemos escondidas (às vezes de nós mesmos), por que não são aceitáveis pela sociedade em que vivemos”.



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A terapia

A terapia
A Terapia CranioSacral (TCS) é um método manual, sutil, de avaliação e tratamento global do corpo, que pode ter um impacto positivo sobre vários sistemas corporais. Empregada isoladamente, ou em combinação com outros métodos de tratamento da saúde mais tradicionais, a TCS tem comprovado ser clinicamente eficaz em facilitar a capacidade de cura do corpo, e frequentemente produz resultados extraordinários.