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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Medicina Alternativa de A a Z.

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Soja: A Verdade por trás do Mito

A soja está na moda. Estrela de capa de revista, onipresente nas prateleiras de lojas de produtos "naturais", recomendada com louvor por médicos e nutricionistas. Muitos que se propõem a melhorar a qualidade do que comem começam por acrescentar seus derivados em sua dieta, de fato acreditando que estão fazendo escolhas mais saudáveis.

Atualmente, a percepção geral do público é a de que qualquer coisa que contenha soja é saudável. Infelizmente isso não é bem verdade.

Toda esta propaganda que promove a soja como um "alimento milagroso" é apenas mais uma armadilha da indústria alimentícia. Afinal, a indústria da soja é tão grande quanto à indústria do leite (que o promove como "fonte essencial de cálcio") e a indústria da carne (que a promove como "fonte essencial de proteínas"), e dispõe de grande orçamento para patrocinar estudos e publicidade para colocar a leguminosa em alta. Promovida como uma alternativa "mais do que saudável" para o leite e para a carne, a soja hoje é adicionada em quase tudo. Biscoitos, macarrão, salgadinhos infantis, fórmulas nutricionais para bebês, bebidas prontas, suplementos para atletas... Parece que adicionar soja entre os ingredientes é bom negócio. O consumidor realmente acredita optar por algo melhor quando lê a palavra mágica "soja" entre os ingredientes.
Não é a primeira vez que a indústria se aproveita do pouco estudo do consumidor e pincela a realidade com toques de fantasia. Neste caso, porém, a dimensão da "fábula" se tornou realmente enorme e se fala até mesmo em "milagre da soja". Já passa da hora da verdade ser dita. E a verdade é que, a menos que seja preparada da maneira correta, a soja é um veneno para a delicada bioquímica do corpo humano.

Sabedoria Ignorada

A soja foi utilizado como alimento pela primeira vez durante a antiga dinastia Chou (1134-246 AC), somente após esta cultura ter aprendido a transformá-la em algo biodisponível através do processo de fermentação, o que fez surgir alimentos como o missô, o tempê, o nattô e o tamari. A soja era então, utilizada apenas como condimento e em pequenas quantidades, como é até hoje nas culturas tradicionais. Nunca foi utilizada como substituto para alimentos de origem animal e nem mesmo da maneira excessiva como tem sido propagada nos dias de hoje pela cultura ocidental.

A sabedoria dos antigos compreendia que a soja que não é preparada devidamente é altamente indigesta. Algo que foi ignorado por aqueles que propagam o uso irrestrito da soja, na forma do grão integral cozido, na forma de "carne" ou "leite" de soja e nas inúmeras formas de soja não-fermentada, desnaturada pelo calor excessivo e/ou pressão, tratada com químicos, fracionada ou coagulada para se transformar em tofu ou até mesmo geneticamente modificada para ser resistente a pragas e, portanto, fornecer maior lucratividade por metro quadrado.

O fato é que existe um elevado conteúdo de anti nutrientes na soja que não é devidamente preparada. Anti nutrientes são substâncias que interferem com a absorção de nutrientes e seu consumo freqüente conduz a deficiências crônicas de minerais. Na soja se concentram substâncias como o ácido fítico e alguns inibidores enzimáticos que bloqueiam a ação da tripsina (uma importante enzima vital), dentre outras enzimas essenciais. Estes inibidores são proteínas resistentes que retém sua configuração mesmo quando cozidas por longos períodos. Quando ingeridas, estas substâncias produzem desarranjo gástrico, redução na capacidade de digestão das proteínas e deficiências crônicas de aminoácidos.

Os chineses sabiam disto e, portanto, só consumiam a soja fermentada. A fermentação, realizado por microorganismos benéficos (probióticos), pré digere a proteína em aminoácidos e inativa tanto os inibidores enzimáticos quanto os anti nutrientes. Desta forma a soja se transforma em um alimento altamente biodisponível, apta ao consumo humano. Se a soja não for preparada desta maneira bem específica, ou seja, por fermentação lenta, o melhor é evitá-la.
A soja contém naturalmente fito estrógenos, substâncias que mimetizam a ação do hormônio estrogênio dentro do corpo humano. Quando você ingere uma pequena quantidade destas substâncias o corpo se adapta sem alterações, mas em excesso estes fito estrógenos causam desequilíbrio hormonal. Acontece que, além do hábito ocidental de consumir a soja em quantidades excessivas, a absoluta maioria da soja disponível é geneticamente modificada. A soja geneticamente modificada contém muito mais fito estrógenos do que a soja natural. Seu consumo agride o equilíbrio hormonal e pode conduzir à puberdade prematura e a uma série de doenças relacionadas ao excesso de estrogênios no decorrer da vida. Pesquisas ainda pouco divulgadas (afinal, não contribuem para a lucratividade da indústria) demonstraram que o uso de soja nas fórmulas de nutrição para bebês pode causar danos irreversíveis em seu sistema nervoso. A sugestão é não consumir produtos geneticamente modificados de qualquer espécie, e no caso da soja isto é particularmente difícil.

Proteína Vegetal Texturizada: Resíduo Industrial

A proteína isolada da soja, presente em suplementos para atletas e em diversos alimentos industrializados, assim como a proteína vegetal texturizada, ou carne de soja, são, sem exagero, venenos tóxicos para o sistema biológico humano. É importante lembrar que nem todos os venenos matam na primeira dose. Porém, assim como os refrigerantes, os refinados e as frituras, esses derivados industriais da soja são agressivos e anti naturais para o sistema e contribuem para o desequilíbrio da ecologia interior. Ainda que o organismo seja equipado com uma exímia capacidade de expulsar toxidade, a cada vez que você escolhe ingerir algo inadequado está desnecessariamente desgastando o mesmo, poluindo sua bioquímica interior e ofendendo a Natureza que vive dentro de você. Ainda que sua sensibilidade possa não estar vívida o suficiente para perceber esta realidade.

O que faz com que estas substâncias sejam tão nocivas é justamente a sua natureza altamente processada. Para produzir a proteína isolada de soja, os grãos da leguminosa são primeiramente moídos e depois mergulhados em solvente químico de petróleo, com o objetivo de extrair os óleos naturais do grão. O resíduo desta mistura, que é na verdade a sobra do processo industrial de extração do óleo é então misturado com açúcares e com uma solução alcalina (também química) para remover qualquer fibra. A massa resultante é então precipitada e separada utilizando uma lavagem ácida, feita geralmente em enormes tanques de alumínio. O ácido faz com que o alumínio se dissolva das paredes dos tanques e se concentre na soja. De fato, a proteína isolada de soja pode ter até 100 vezes o conteúdo de alumínio que se encontraria nos grãos in natura. Finalmente, o que sobra é neutralizado em uma solução alcalina e depois desidratado em altas temperaturas para produzir um pó protéico.

O resultado final é um pó que é tão artificialmente desnaturado que se transforma em veneno. Mesmo assim, a maioria dos anti nutrientes presentes naturalmente na soja resistem e permanecem em seu conteúdo. Seu corpo é incapaz de utilizar a proteína isolada da soja de qualquer forma; o que ele faz é simplesmente tentar eliminá-la do sistema o mais rápido possível.

Proteína vegetal texturizada, ou PVT, a famosa "carne de soja" não é nada mais do que proteína isolada de soja que foi compactada através de um processo industrial de elevada pressão e temperatura. Tão venenosa quanto o isolado de proteína de soja, se não mais, porque esta é muitas vezes adicionada de corante caramelo, substância reconhecidamente cancerígena, e o famigerado realçador de sabor glutamato monossódico, um dos piores venenos que o ser humano pode colocar para dentro de seu templo biológico.

Um apelo especial às mães: não dê aos seus bebês qualquer coisa que contenha proteína isolada de soja ou PVT, nem mesmo fórmulas feitas com extrato de soja ou leite de soja. Leite de soja é altamente indigesto e carrega em sua composição todos os anti nutrientes e toxinas advindas do processo de industrialização.

Consideremos o processo envolvido no feitio do leite de soja. Primeiramente, com o objetivo de remover alguns dos anti nutrientes (mas não todos), os grãos da soja são mergulhados em uma solução alcalina. Esta mistura é então cozida em panelas de pressão gigantescas, algo que desnatura a proteína da soja a tal ponto que a torna algo muito difícil para o corpo digerir. A solução alcalina em que os grãos ficam de molho deixa neles um carcinogênico (cancerígeno) chamado lisinealina.
Portanto, se é absolutamente necessário beber leite de alguma espécie, que seja o leite de amêndoas, de gergelim, de coco, de castanhas, de nozes, de girassol, de linhaça, de quinua ou, em último caso, de arroz.

Tofu: Só em Pequenas Quantidades

Mesmo produtos fracionados da soja como o tofu trazem consigo alguns inconvenientes, pois herdam os anti nutrientes e inibidores enzimáticos, ainda intactos em sua maioria. soja_tofuO processo de feitio do tofu de fato reduz parte do conteúdo de anti nutrientes, mas muito deste conteúdo permanece. O ácido fítico permanece intacto.

Tofu é uma adição bem recente às culturas orientais, e mesmo lá ele é utilizado apenas como condimento, em quantidades moderadas.
A tragédia é que os produtos de soja estão sendo promovidos atualmente em escala sem precedentes, e as pessoas induzidas a pensar que são alternativas saudáveis para o dia-a-dia. Médicos e nutricionistas que não se dedicam a se aprofundar neste estudo passam adiante as informações patrocinadas pela indústria multibilionária que financia estudos dúbios para incentivar as vendas. O problema é especialmente significativo para aquelas pessoas que, sensibilizadas com o absurdo que é a indústria do sofrimento animal, optam por não mais ingerir carne, derivados de leite e ovos e recebem a informação de que precisam suplementar as necessidades de proteína através da soja, passando assim a consumir derivados da leguminosa com freqüência e em grande quantidade.

Outros Tipos de Feijão também são como a Soja

Não é só a soja que tem os seus inconvenientes: todos os membros da família dos feijões apresentam fatores de dificuldade para a digestão, a menos que sejam devidamente preparados.

Qualquer tipo de feijão, a menos que ainda esteja verde dentro da vagem, também apresenta inibidores enzimáticos e anti nutrientes em sua composição. A Mãe Natureza designou estes anti nutrientes nos feijões para impedir que brotassem e crescessem antes que estivessem no ambiente correto.

Além da questão dos inibidores e anti nutrientes, o tipo de proteína que se encontra em um feijão maduro é difícil de ser quebrado pelo sistema digestivo, fato que normalmente resulta em um processo digestivo incompleto, onde fermentações ocorrem no tubo digestivo. Por isso é tão comum ter gases depois de comer feijão.

De fato, assim como é em relação à soja, para qualquer feijão se tornar idealmente leve e digestivo é necessário que antes este seja deixado de molho de um dia para o outro. Na manhã seguinte, os grãos devem ser lavados e deixados em repouso sobre uma peneira. Os grãozinhos inchados recebem da água a mensagem de que podem então despertar para a vida e iniciar seu processo de germinação.

No processo de germinação, a semente dormente inicia uma série de transformações que inativam os inibidores e anti nutrientes e pré digerem a proteína. O ideal é manter os feijões sempre úmidos, enxaguando-os duas vezes por dia até que estejam completamente brotados, num processo que pode levar em média 72 horas, dependendo do tipo do feijão. Os brotos são a forma mais leve de aproveitar os nutrientes deste tipo de alimento.

Alguns feijões podem ser apreciados na forma de brotos crus, como é o caso do azuki, do moyashi (imagem acima) e das lentilhas, desde que tenham sido brotados por pelo menos 72 horas. Caso tenham sido apenas parcialmente brotados (ou seja, por menos do que 72 horas), o ideal é cozê-los lentamente para desativar o que resta de suas substâncias indesejáveis.

No caso dos outros tipos de feijões (incluindo a soja, o roxinho, o grão de bico e todos os demais) o processo para o aproveitamento ideal de sua nutrição é primeiro germiná-los por 48 horas, para depois cozinhar. Os brotos podem então ser transformados em pasta e finalmente fermentados lentamente a partir de probióticos benéficos. Desta forma obtém-se missô, um condimento pré digerido que é livre de qualquer tipo de inibidor enzimático ou anti nutriente e ainda um suplemento de bactérias benéficas ao organismo. Sim, pode-se obter o missô de feijão azuki, lentilhas e outros feijões diversos. Esta é a forma ideal de consumo de qualquer tipo de feijão.

Os feijões mencionados acima (moyashi, azuki e lentilhas) são os de digestão mais fácil e leve, portanto os mais recomendáveis para consumo freqüente (desde que preparados devidamente).

Feijões mais densos como o preto ou o roxinho deveriam ser deixados para ocasiões ao invés de fazer parte da dieta do dia-a-dia. Grão de bico é um exemplo de um feijão bem denso, que a menos que seja preparado a contento (germinado e depois cozido) deveria ser evitado. Outros feijões de difícil digestão são o feijão branco e o feijão fava, ambos ricos em toxina hemaglutinina, assim como o são o roxinho, o jalo e diversas outras variedades, algo que inviabiliza seu consumo em estado cru.

Finalmente, uma das mais agradáveis formas de se apreciar os feijões é através de suas vagens. Neste estado ainda se encontram livres de inibidores enzimáticos, anti nutrientes ou hemaglutininas. Tudo o que requerem é um rápido cozimento no vapor.

Esperamos que esse texto possa lhe ajudar a clarear um pouco mais sobre o conhecimento da soja e os grãos...Harih OM!

Fonte: Flávio Passos, Especialista em Nutrição e Chef Naturalista. Desde os 15 estuda com detalhada dedicação o tema "saúde através de escolhas saudáveis", com ênfase em alimentação medicinal e culinária natural. Cursou publicidade, mas especializou-se em nutrição. Formou-se chef pelo Living Light Culinary Arts Institute (California). Veja também www.puravida.com.br.

" Meditação "

Meditação muda estrutura do cérebro, diz estudo.



MARIANA VERSOLATO da FOLHA DE SÃO PAULO



De olhos fechados, em silêncio e, de preferência, sentados, os praticantes da meditação de atenção plena devem se concentrar em apenas uma coisa: a respiração. A técnica é antiga, da tradição budista, mas começou a ser mais difundida depois de ter sido usada em um curso não religioso de redução de estresse, criado em 1979 por Jon Kabat-Zinn, professor da Escola Médica da Universidade de Massachussets. Os benefícios da técnica, conhecida também como "mindfulness", já foram relatados em vários estudos.

A lista vai

da melhora de sintomas de esclerose múltipla (como diz estudo publicado na "Neurology")
à prevenção de novos episódios de depressão (demonstrada em artigo na "Archives of General Psychiatry").
Mas, agora, um estudo mostra, pela primeira vez, os efeitos provocados por essa meditação no cérebro. A pesquisa, publicada hoje na "Psychiatry Research: Neuroimaging", foi feita pela Harvard Medical School, nos EUA, em conjunto com um instituto de neuroimagem da Alemanha e a Universidade de Massachussets. E o mais importante: as mudanças ocorreram em apenas oito semanas de meditação em praticantes adultos iniciantes. As conclusões foram feitas após comparações entre as ressonâncias magnéticas dos que praticaram a meditação e de um grupo-controle que não fez as aulas. Outros estudos já haviam sugerido que a meditação causa mudanças no cérebro. Mas eles não excluíam a possibilidade de haver diferenças preexistentes entre os grupos de meditadores experientes e não meditadores. Ou seja, não era possível afirmar se os efeitos eram causados pela prática.

MENOS ESTRESSE

Todos os 16 participantes da pesquisa, com idades de 25 a 55 anos, deveriam obedecer a um critério: não ter feito nenhuma aula de meditação "mindfulness" nos últimos seis meses ou mais de dez aulas em toda a vida. Eles frequentaram oito encontros semanais, com duração de duas horas e meia. Também foram instruídos a fazer 45 minutos de exercícios diários e a praticar os ensinamentos da meditação em atividades do dia a dia, como andar, comer e tomar banho. Para avaliar as mudanças, todos os participantes e o grupo-controle fizeram ressonâncias magnéticas antes e depois do período de aulas. Os exames iniciais não indicaram diferenças entre grupos, mas as ressonâncias feitas após o curso mostraram um aumento na concentração de massa cinzenta no hipocampo esquerdo naqueles que haviam meditado. Análises do cérebro todo revelaram mais quatro aumentos de massa cinzenta: no córtex cingulado posterior, na junção temporo-parietal e mais dois no cerebelo.

BENEFÍCIOS

Britta Hölzel, pesquisadora da Harvard Medical School e uma das autoras do estudo, disse à Folha que isso pode significar uma melhora em regiões envolvidas com aprendizagem, memória, emoções e estresse. O aumento da massa cinzenta no hipocampo é benéfico porque ali há uma maior concentração de neurônios, afirma Sonia Brucki, do departamento científico de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. "Antes, acreditava-se que a pessoa só perdia neurônios durante a vida. Agora, vemos que podem brotar em qualquer fase da vida, e determinadas atividades fazem a estrutura do cérebro mudar."

Isso significa que o cérebro adulto também é plástico, capaz de ser moldado.

No ano passado, um estudo dos mesmos pesquisadores já mostrava redução da massa cinzenta na amígdala cerebral, uma região relacionada à ansiedade e ao estresse, em pessoas que fizeram meditação por oito semanas. Mas qualquer um que começar a meditar amanhã terá esses mesmos efeitos benéficos em algumas semanas? "Provavelmente sim", diz a neurologista Sonia Brucki. Ela ressalta, no entanto, que a idade média dos participantes da pesquisa é baixa e, por isso, não dá para afirmar com certeza que isso acontecerá com pessoas de todas as idades. Agora, a pesquisadora Britta Hölzel quer entender como essas mudanças no cérebro estão relacionadas diretamente à melhora da vidas das pessoas.

"Essa é uma área nova, e pouco se sabe sobre o cérebro e os mecanismos psicológicos relacionados a ele. Mas os resultados até agora são animadores."

Desfazendo os mitos sobre o tratamento homeopático

Judyth Reichenberg-Ullman e Robert Ullman


Um tipo de medicina desconcertante

A homeopatia é diferente de qualquer outro tipo de medicina.

Um único medicamento homeopático trata todos os sintomas do paciente, não somente a sua queixa principal.

O efeito de uma dose pode durar meses ou mesmo anos.

Os medicamentos não têm data de validade — podem durar por toda a vida.

Dez pacientes asmáticos podem precisar de dez medicamentos diferentes.

Os medicamentos são seguros para o recém-nascido e a gestante, porém suficientemente poderosos para suster uma hemorragia e até tirar pacientes do coma em questão de minutos.

Qualquer substância encontrada na natureza pode ser transformada em um remédio homeopático.

Esses são alguns fatos desconcertantes mas verdadeiros sobre a homeopatia.

Nosso tipo de medicina não é tão direto quanto as outras modalidades e faz nascer muitas dúvidas.


Os medicamentos homeopáticos agem devagar

Esse é um comentário errado que às vezes ouvimos.

O período de reação a um medicamento homeopático depende da natureza da doença, da força vital do paciente e da precisão da receita.
Muitas vezes, a resposta a uma doença aguda é muito rápida.

Judyth lembra-se de quando era residente na Universidade de Bastyr, EUA, em 1982. Ela deu uma dose de Pulsatilla a uma menininha que se queixava de muita dor de garganta e estava encolhida, apática, no colo da mãe.
Judyth mal se virou após ministrar o remédio e a pequena já corria para cima e para baixo pelo corredor, sem se lembrar da dor.

Em outra ocasião, a própria Judyth torceu o tornozelo ao descer correndo os degraus de concreto para sua casa.
Ela caiu no chão sentindo forte dor. Estava a caminho de uma reunião e precisava pegar o seu frasco d e Arnica. Subiu dois lances de escada literalmente de quatro e tomou uma dose de Arnica 30C.
Em cinco minutos, quase não sentia mais dor. Conseguiu dirigir o carro e participar da reunião, tomando apenas uma dose adicional de Arnica três horas mais tarde.

Em outra ocasião, fazendo compras em um shopping, ela derramou sopa fervente sobre si mesma. Vinte minutos mais tarde, uma pessoa que assistira ao acidente expressou sua preocupação. Judyth lhe assegurou que a dor da queimadura havia passado segundos após tomar Cantharis.

Os exemplos acima, é verdade, são situações de emergência.

A resposta a doenças agudas, físicas ou mentais, muitas vezes aparece em 24 horas.
É impossível dizer quantas vezes receitamos medicamentos homeopáticas para infecções urinárias e fomos informados pelo paciente que os sintomas desapareceram ou melhoraram de forma incrível dentro de 20 ou 30 minutos.

Uma paciente estava com forte hemorragia uterina.
Um dia, depois de tomar Belladonna, foi como se tivessem fechado uma torneira.

Outra história de Judyth: há alguns anos, ela sofreu um aborto muito doloroso — nem Demerol conseguia minorar a dor.
Entretanto, instantes após uma dose de Aurum metallicum ela conseguiu relaxar e sentiu alívio da dor semelhante a de um parto.

Nos casos crônicos, a resposta pode ser demorada.
Muitos pacientes encontram alívio inicial alguns dias ou uma semana depois de tomar o remédio.
Quer o problema seja de acessos de fúria da criança com problema de hostilidade, a dor excruciante de uma hérnia de disco, a agonia de depressão suicida ou as palpitações cardíacas que acompanham um acesso de pânico — o paciente vai notar uma melhoria dos sintomas no prazo de alguns dias ou semanas a partir da medicação.
Por ocasião do retorno ao consultório — geralmente após seis semanas — os sintomas em geral melhoraram 60% a 70%, às vezes mais.

No caso de depressão, por exemplo, é provável que o efeito da homeopatia seja mais rápido do que o efeito de um antidepressivo.


Não há nada nos remédios homeopáticos

Os medicamentos homeopáticos são preparados por meio de diluições em série. A maioria dos homeopatas costuma usar diluições centesimais, isto é, diluições C. Essas diluições são preparadas usando uma parte da tintura mãe para 99 partes de água ou álcool. Uma potência de 30C passou por esse processo trinta vezes. Uma potência de 200C, duzentas vezes.

Concordamos que não haja nada de químico ou fisiológico em uma potência superior a 30C. Porém, há uma espécie de padrão da substância original que permanece. Tem-se debatido muito sobre o que seja exatamente esse padrão.
A teoria mais promissora até o momento está relacionada com a água retendo a memória.
Quando testado por ressonância nuclear magnética ou por cromatografia, cada medicamento é diferente e único, assim como cada potência desse medicamento.
Portanto, embora cada medicamento homeopático tenha aparência e sabor idênticos, cada qual tem seu próprio padrão e propriedades.

A homeopatia não funciona

É isso que os céticos insistem em afirmar, embora eles próprios nunca tenham experimentado a homeopatia.
É certo que um remédio homeopático erroneamente receitado pode não fazer efeito algum sobre os sintomas, mas uma receita correta pode produzir resultados positivos, às vezes dramáticos.

Nós tomamos notas minuciosas durante a entrevista homeopática e procuramos até gravar a consulta em fitas K-7 — com permissão, algumas vezes gravamos em vídeo.
Desafiamos qualquer pessoa, que rejeita a homeopatia sem mais nem menos, e que insista que não seja eficaz, a assistir esses vídeos filmados antes e depois do tratamento.

É inconcebível para nós — que temos tratado pacientes diariamente durante vinte anos e testemunhamos os resultados positivos da homeopatia regularmente — que alguém possa dize r que a homeopatia não funciona.
Somos os primeiros a admitir que não entendemos bem como a homeopatia funciona, mas o fato é que ela funciona.

O remédio homeopático age como placebo

Nós registramos o histórico do paciente; analisamos seus sintomas e escolhemos o medicamento que acreditamos ser o mais apropriado para ele.

No caso de doença crônica, o paciente volta para nova consulta ou falamos com ele após cerca de seis semanas para fazer uma avaliação. Em muitos casos, o paciente nos informa que houve melhora significativa e todos concordam que o remédio surtiu bom efeito.

Em alguns casos, porém, não há resposta alguma, apesar do nosso esforço para entender o paciente e selecionar o remédio correto e o desejo sincero do paciente de melhorar. Nesses casos bem que gostaríamos que a homeopatia fosse um placebo, para que o paciente melhorasse de qualquer maneira.

Não podemos tomar cafeína quando usamos remédios homeopáticos

Em nossa experiência, existem algumas coisas que devem ser evitadas durante o tratamento homeopático.

Achamos que é melhor evitar café e produtos que contenham café, pelo menos até que seja evidente que o remédio receitado está correto.
Outras bebidas e produtos que contenham substâncias similares (p.ex., chá preto) não interferem no tratamento homeopático.

Substâncias que diversas vezes interromperam os efeitos positivos de um medicamento homeopático são os produtos aromáticos feitos de árvores, como eucalipto, cânfora, chá e pinheiro.

Como hoje encontramos substâncias aromáticas em praticamente tudo, isso é provavelmente o maior desafio para os medicamentos homeopáticos, seguido bem de perto por chocolate aromatizado com café.

Tentei a homeopatia e para mim não funciona
Já escutei essa frase uma infinidade de vezes.
Antes de mais nada, muita coisa que as pessoas confundem com homeopatia são os fitoterápicos ou outras terapias que nada têm a ver com o tratamento homeopático. É simplesmente um equívoco.

Em segundo lugar, algumas pessoas dizem que a homeopatia não é eficaz para elas simplesmente porque só tentaram combinações auto-receitadas ou remédios de baixa potência.

Em terceiro lugar, temos as pessoas que consultaram apenas um homeopata ou usaram um só remédio e desistiram, descartando toda a homeopatia.

Embora nem todos possam beneficiar-se de toda e qualquer terapia, a possibilidade de que você, como indivíduo, possa se beneficiar da homeopatia — se continuar o tratamento com um homeopata competente durante no mínimo um ano — é bem alta.

Mesmo se um homeopata não pode ajudá-lo, outro mais experiente, adotando outro tipo de prática, ou simplesmente identificando outro aspecto no seu caso, poderá encontrar um remédio pelo qual valeu a pena esperar.


É preciso acreditar na homeopatia para que funcione

Mesmos as pessoas mais céticas podem se beneficiar do tratamento homeopático.

Atendemos, outro dia, a uma paciente nossa de longa data. Ela nos lembrou que tinha sido uma daquelas pessoas que só procuram a homeopatia em desespero de causa. Embora não fizesse sentido, foi seu último recurso.
Agora, passados vários anos e sentindo-se maravilhosamente bem, ela confessa que não sabe como ou porque a homeopatia funciona, mas que, de fato, funciona.

Contanto que a descrença não leve alguém a sabotar ou abandonar o tratamento, a homeopatia funciona tão bem com aqueles que acreditam como com aqueles que não acreditam.

Sabemos, também, que a homeopatia não é somente para aqueles que acreditam nela, porque crianças e animais — sem nenhum interesse ou convicção na eficácia da homeopatia — reagem muito bem a esses medicamentos.

A homeopatia funciona melhor em crianças do que em adultos

É verdade que, às vezes, é mais fácil tratar crianças, porque, de modo geral, usam menos medicamentos (embora, infelizmente, na nossa cultura atual isso esteja mudando).

Também são menos intelectualizadas e submetidas a terapias.

Freqüentemente, porém, vemos resultados muito mais abrangentes em adultos, simplesmente porque são mais capazes de descrever seu estado e seus sintomas.

A espontaneidade e franqueza da criança pode muito bem ser compensada pela experiência do adulto.

Nunca é tarde demais para iniciar um tratamento homeopático — até mesmo no caso de doentes terminais.


A homeopatia pode ser boa para problemas simples mas não para problemas sérios

A homeopatia é excelente tanto para doenças crônicas como para doenças agudas.
É eficaz para casos graves e também para casos corriqueiros, de natureza física, mental ou emocional.

Observamos resultados surpreendentes em pacientes que sofriam durante muito tempo de depressão suicida, de dores que não cediam e de problemas físicos vitalícios.

Pacientes que tomam grande quantidade de medicamentos convencionais talvez não apresentem um quadro sintomático suficientemente claro para encontrar o remédio homeopático perfeito, mas um longo histórico de sintomatologia não impede um tratamento homeopático bem sucedido.

Na Índia, hospitais inteiramente homeopáticos se dedicam ao tratamento das doenças mais graves.


A homeopatia não funciona para infecções

Este é um conceito errôneo que enfrentamos regularmente em nossa prática — principalmente porque tratamos de tantas crianças.

Assim que o paciente é diagnosticado como tendo uma “infecção”, seja sinusite, infecção vaginal, mastite ou um abscesso dentário, é provável que ele vá recorrer ao mágico antibiótico.

Quando usados adequadamente, os antibióticos podem salvar a vida. Quando usados em excesso, podem causar resistência a antibióticos.
Há pouco tempo, um amigo nos falou de alguns membros das forças armadas americanas que, de tanto tomar antibióticos durante anos e por qualquer motivo, acabaram morrendo de infecção da garganta!

Na nossa prática, verificamos que a homeopatia resolve cerca de 90% dos casos de infecção.

Se temos um paciente com pneumonia galopante ou uma celulite culminando em estrias vermelhas subindo pela extremidade ou uma infeção grave ameaçando os ossos, é claro que recomendamos imediatamente o tratamento com antibióticos. Mas, na prática, esses casos são a exceção, não a regra.


Remédios homeopáticos feitos de certas substâncias
são perigosos

Pode ser chocante pensar em tomar um remédio homeopático feito do veneno de cobras ou aranhas, ou do produto de doenças, como a tuberculose.

Entretanto, se você lembrar como os remédios homeopáticos são feitos e que apenas a impressão ou memória da substância original permanece, logo se torna óbvio que não existe o mínimo risco de toxicidade.

Certa vez, recebemos um telefonema de um pronto-socorro local perguntando se uma criança que havia ingerido um vidro do medicamento homeopático Arsenicum album (feito de arsênico) corria algum risco.
A criança não corria perigo algum, independente da quantidade ingerida.

Uma das formas como antigos homeopatas obtinham informações sobre quais medicamentos poderiam curar quais sintomas era estudando a ação de venenos. Mas os remédios homeopáticos, ainda que sejam preparados de escorpiões ou cianureto, nunca são venenosos.


Os pacientes são a melhor propaganda da homeopatia

Agora que você já sabe o que não é verdade sobre a homeopatia, gostaríamos de incentivá-lo a ler mais a respeito e procurar um homeopata competente.

Tente a homeopatia para si mesmo!
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Judyth Reichenberg-Ullman e Robert Ullman, homeopatas licenciados, escreveram os seguintes livros: "The Patient’s Guide to Homeopathic Medicine", "Homeopathic Self-Care", "Ritaling-Free Kids", "Rage-Free Kids", "Prozac Free", "Whole Woman Homeopathy".
Eles dão aulas e fazem palestras internacionais, além de praticar medicina homeopática no Northwest Center for Homeopathic Medicine em Edmonds e Langley, no estado de Washington.
Visite o site na Internet www.healthyhomeopathy.com

Os lacticínios não são a resposta à deficiência de cálcio

Alex Press de The VivaVine (November/December 1997)

Em meados de agosto, um painel promovido pela National Academy of Sciences (Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, conhecida como NAS) aumentou a ingestão diária de cálcio, recomendada para pessoas com idade entre 19 e 50 anos, de 800 miligramas para assustadores 1.000mg , bem mais do que os 500 mg a 700 mg ingeridos em média por um americano adulto. Para os participantes e os meios de comunicação, isto significava apenas uma coisa: coma mais laticínios. Mas em meio a toda a publicidade gratuita para os fabricantes de laticínios, várias questões básicas ficaram sem resposta. Em primeiro lugar, se o leite de vaca for parte essencial da nutrição humana, como todos dizem, como é que se explica que três quartos da população do mundo têm intolerância à lactose? E em segundo lugar, como se explica o fato de que nações com o consumo mais alto de laticínios - Estados Unidos, Finlândia, Suécia e Reino Unido - também apresentam as taxas mais altas de osteoporose?

O cálcio, fundamental para a manutenção da densidade óssea, tornou-se obsessão nacional. E isso não espanta. Mais de 25 milhões de americanos, 80% deles mulheres, têm osteoporose - ossos fracos e quebradiços sujeitos a quebras. A cada ano, nos Estados Unidos, a doença provoca 1,5 milhão de fraturas de quadril e custos médicos e hospitalares de US$ 13,8 milhões. Mas os laticínios serão a solução?

Quase todas as notícias da imprensa enfatizam que mil miligramas de cálcio equivalem a três e meio copos de 250ml de leite. As fontes não-lácteas, quando mencionadas, são pouco mais que notas de rodapé. Uma conferencista da NAS, professora de nutrição da Purdue University, garantiu que, em seu esforço para evitar gorduras, os americanos estavam desprezando a importância dos laticínios. "É por isso que, de cada quatro mulheres, uma sofrerá fratura do quadril durante sua vida", disse ela ao jornal USA Today. Em entrevista ao New York Times, a mesma especialista explicou as recomendações do painel: "Estamos falando em comer cereais com leite no café da manhã e iogurte e leite ou queijo no almoço e no jantar."

Dois dias depois de publicar uma carta do escritor vegan Erik Marcus, que dizia existirem - acredite se quiser - alternativas vegetais aos laticínios, o Times divulgou a suspeita resposta de um nutricionista de

Boston que afirmava que o brócolis continha meros 36mg por xícara. Isso não só está errado - o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos dá este valor para meia xícara de brócolis cozido em água - como esquece fontes não-lácteas mais ricas, como couve-nabiça, couve-manteiga, tofu, algas e amêndoas. E contrariamente à carta, o cálcio das verduras é rapidamente absorvido. Na verdade, a taxa de absorção do cálcio da couve-nabiça é maior que a do leite. No entanto, em meio a todas as distorções e omissões, a mais perturbadora foi a indiferença frente a uma verdade alimentícia fundamental: a osteoporose é um problema de retenção de cálcio, não de sua ingestão. Numerosos estudos comprovam que a perda de cálcio é resultante da ingestão excessiva de proteína na dieta, em especial de proteína animal, que é endêmica nas sociedades ocidentais mais ricas. Daí, a ironia: o maior consumo de laticínios está ligado à maior, e não à menor, incidência de osteoporose.

A verdade é: os americanos, como outros seres humanos, não têm necessidade de ingerir secreções mamárias de vacas nem de nenhum outro mamífero além de suas próprias mães. Esta é a verdade. A resposta à deficiência de cálcio não é comer mais laticínios; é comer menos proteína animal.

Osteoporose: os ossos da controvérsia

Contrariamente à onda publicitária do meio médico, na verdade os hormônios sintéticos, os laticínios e a maioria dos suplementos de cálcio enfraquecem os ossos e têm outras influências negativas sobre a saúde.

Extraído de Nexus Magazine, volume 5, número #6 (outubro-novembro de 2000). PO Box 30, Mapleton Qld 4560 Australia. Telefone: +61 (0)7 5442 9280; Fax: +61 (0)7 5442 9381 De nossa página na internet:http://www.nexusmagazine.com © 1998 Sherrill Sellman Light Unlimited Locked Bag 8000 - MDC Kew, Victoria 3101, Australia Telefone +61 (0)3 9810 9591 Fax: +61 (0)3 9855 9991 maiores informações :http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=102&Itemid=32

Ácidos Graxos na Dermatite Atópica: Etiopatogenia e Terapêutica

http://xa.yimg.com/kq/groups/11718159/1505506333/name/Acidos%20graxos%20na%20dermatite%20atopica.pdf

Equilibrar ingestão de ômega-6 e atenção no açúcar

Dr. Dwight C. Lundell, MD *

Nós, os médicos, com todos os nossos treinamentos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornar difícil admitir quando estamos errados. Então, aqui está: admito estar errado.

Como um cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro de médicos com este fato científico.

Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes rotulados como “formadores de opinião”. Bombardeado com a literatura científica, sempre participando de seminários de educação, formuladores de opinião insistiam que doença cardíaca resulta do fato simples dos elevados níveis de colesterol no sangue.

A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringindo a ingestão de gordura. Esta última, é claro, que insistiu que baixar o colesterol evita doenças cardíacas. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia possivelmente resultar em erros médicos.

Ela não está funcionando! Estas recomendações não são cientificamente ou moralmente defensáveis. A descoberta, há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratadas.

As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo podem ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências apequenam qualquer praga histórica em termos de mortalidade, o sofrimento humano e terríveis consequências econômicas.

Apesar do fato de que 25% da população toma caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca.

Estatísticas do American Heart Association, mostram que 75 milhões dos americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Esses transtornos estão afetando as pessoas cada vez mais jovens, em maior número a cada ano.

Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.

A inflamação não é complicada – é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactérias ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente expor o corpo à lesão por toxinas ou alimentos no corpo humano, para os quais não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica.

Que pessoa ponderada voluntariamente exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente.

O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada correntemente, baixa em gordura e rica em gorduras poliinsaturadas e carboidratos, não sabendo que estavam causando prejuízo repetido para os nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.

Deixe-me repetir isso: a lesão e inflamação crônica em nossos vasos sangüíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.

Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados ??(açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 vegetais como soja, milho e girassol, que são encontrados em muitos alimentos processados.

Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelha e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflamatório que pode estar acontecendo em seu corpo agora.

Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é a mesma. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e esfregou repetidamente contra a parede da veia. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões compondo em mais lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.

Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados ??com óleos omega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.

Como é que um simples bolinho doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?

Imagine derramar melado no seu teclado, aí você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue em cada célula, onde é armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.

Quando suas células cheias rejeitarem a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.

O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao cravar seu nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todo dia, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.

Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum – inflamação em suas artérias.

Voltemos ao pão doce. Esse gostoso alimento com aparência inocente não só contémaçúcares, é também preparado em um dos muitos óleos omega-6 como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados ??são fabricados com óleos omega-6 para alongar a vida útil. Enquanto ômega-6 é essencial – e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula – deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.

Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação.

Atualmente a dieta costumeira do americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de faixas de desequilíbrio varia de 15:1 para tão alto quanto 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.

Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam aos ferimentos causados por teraçúcar elevado no sangue. O processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável.

Não há como escapar do fato de que quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, quanto mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos embalados com açúcares e embebido em óleos omega-6.

Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadores de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados ??que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6, de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com capim.

As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poliinsaturados rotulados como supostamente saudáveis. Esqueça a “ciência” que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.

A teoria do colesterol levou à nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura que criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.

A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.

O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó serviu e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos não-processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana.

O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercicios) .

(*) Este é um artigo do Dr. Dwight Lundell MD, conforme apresentado no Momento Saudável, e que reproduzo aqui. O original, em inglês, pode ser encontrado em duas partes AQUI e AQUI.

Dr. Dwight C. Lundell é ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospita l do Coração Banner, Mesa, Arizona. Sua prática privada, Cardíaca Care Center foi em Mesa, Arizona. Recentemente, Dr. Lundell deixou a cirurgia para se concentrar no tratamento nutricional de doenças cardíacas. Ele é o fundador da Fundação Saúde dos Humanos, que promove a saúde humana com foco na ajuda às grandes corporações promover o bem estar. Ele é o autor dos livros A cura para a doença cardíaca e A Grande Mentira Colesterol.

Video sobre a terapia craniosacral. Muito interessante!

http://www.youtube.com/watch?v=OQfHhWD1bD0&feature=share

Vale muito a pena ver este video sobre o sistema digestivo.

http://video.google.es/videoplay?docid=-3403013292946395385&hl=es

A terapia

A terapia
A Terapia CranioSacral (TCS) é um método manual, sutil, de avaliação e tratamento global do corpo, que pode ter um impacto positivo sobre vários sistemas corporais. Empregada isoladamente, ou em combinação com outros métodos de tratamento da saúde mais tradicionais, a TCS tem comprovado ser clinicamente eficaz em facilitar a capacidade de cura do corpo, e frequentemente produz resultados extraordinários.