Nestlé mata Água Mineral SãoLourenço
As águas turvas da Nestlé.
Há alguns anos a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.
As águas minerais, de propriedades medicinais, e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.
Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde,desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente.
A desmineralização de água é proibida pela Constituição.
Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação.
Em outras palavras, a PureLife é uma água química.
A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamentoda Nestlé está acima do permitido.
Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação.
Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.
Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.
Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ong verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.
Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço.
No dia seguinte, o governo de Minas (PSDB), baixou portaria que regulamentava a atividade da Nestlé. Ao invés de multas, uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso. Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão.
Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do Governo Federal (PT), para calar a boca.
Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço.
Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro.
A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero.
E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento.
Sim, a famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores para a substituição de leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.
A vendedora de leites e papinhas "substitutos" estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o Governo Federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização "parcial" das águas. O que é isso? Como será regulamentado?
Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar a tal desmineralização "parcial"? Além do que, "parcial" ou "integral", a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo.
E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé?
O que nós cidadãos ganhamos com isso?
É simples, Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa?
Uma vergonha !!!
Colabore. Transmita estas informações para outras pessoas.
Mais informações sobre o caso Nestlé em www.cidadaniapelasaguas.net
Este blog tem a finalidade de publicar as terapias que realizo, atualizar infos sobre artigos de saúde e dar dicas interessantes aos meus seguidores. www.andreaconeglian.com.br
Wikipedia
Resultados da pesquisa
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
A EFICÁCIA DA POMPAGE, NA COLUNA CERVICAL, NO TRATAMENTO DA CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL
http://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/03b/jociane/artigojocianehoffmann.pdf
A fisioterapia no tto de pacientes com fibromialgia
http://www.unifesp.br/grupos/fibromialgia/pdf/A.fisioterapia.como.tratatamento.da.SFM%5B1%5D.pdf
terça-feira, 18 de maio de 2010
Para manter o cérebro jovem, é preciso manter a serenidade
Por Cristina Almeida
Especial para o UOL Ciência e Saúde
O segredo para o cérebro jovem é manter-se tranquilo e ativo, mesmo depois da aposentadoria. Esse é o conselho do professor de neurologia Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Além disso, ele diz que é importante que a pessoa esteja engajada em atividades de voluntariado que deem suporte à percepção de si mesmo como indivíduo útil, com o fim de nutrir sonhos e objetivos a serem realizados até o fim da vida.
O ômega-3, presente em alimentos como o salmão e a linhaça, favorece o nascimento de neurônios como protege os já existentes
DIETA PARA PRESERVAR O CÉREBRO
ALIMENTAÇÃO PARA VIVER MAIS
COMER POUCO PARA UMA VIDA LONGA
ESTRESSE ACABA COM OS NEURÔNIOS
LEIA MAIS
O especialista revela que um dos estudos mais importantes para a compreensão de doenças como a esclerose múltipla, o mal de Parkinson e Alzheimer é sobre a relação entre estresse e envelhecimento cerebral: "em todas essas doenças, pessoas com uma personalidade mais ansiosa, que sofrem por tudo, por nada e por antecipação, assim como aquelas muito instáveis, estão mais predispostas ao desenvolvimento de doenças degenerativas".
Coimbra explica que o sistema nervoso possui células-tronco potencialmente ativas, e que mesmo em idade avançada e elas continuam a multiplicar-se para dar origem a neurônios jovens (neuroblastos), que migram a partir das áreas onde são produzidos para as regiões do nosso cérebro que são mais intensamente utilizadas. Conforme o neurologista, "a esse processo se dá o nome de neurogênese, e isso somente acontece se estamos emocionalmente estáveis".
Serenidade
Coimbra cita um estudo iniciado na década de 1930 e mantido ativo por George Vaillant, psiquiatra da Universidade de Harvard, que demonstrou que "pessoas dotadas de personalidade tranquila (capazes de enfrentar os problemas sem desespero ou se exasperação, fazendo apenas o que estava a seu alcance) atingiam idade avançada mantendo lucidez, ao contrário das pessoas dotadas de personalidade ansiosa, agressiva ou impaciente".
Em 2002, esse psiquiatra americano publicou um livro intitulado "Aging Welll" (Envelhecendo bem, Ed. Little, Brown and Company, sem tradução para o português), relatando esses e outros resultados surpreendentes, que deixaram atônitos os membros da comunidade neurocientífica internacional. O neurologista conta que entre os resultados mais impactantes está o fato de que, entre os sujeitos de personalidade serena, aqueles que nutriam valores como altruísmo, perdão e gratidão atingiam idade avançada com mais lucidez.
A semente do Alzheimer
A necessidade de competir e o sobrepujar-se a qualquer custo tem como reverso o aumento do estresse e da agressividade: "a conseqüência física é a ampla redução da neurogênese, dando lugar a uma personalidade onde há pouco lugar para o desenvolvimento de qualidades humanitárias". E acrescenta, "é assim que se planta a semente para o desenvolvimento futuro do Alzheimer e de outras doenças neurodegenerativas".
Entre as atitudes que as pessoas precisam cultivar para terem uma vida mais saudável do ponto de vista neurológico, manter-se inserido num grupo social já foi cientificamente comprovado como benéfico, mas segundo o especialista, a dieta também deve ser objeto de atenção: "O consumo de carnes cozidas deve ser evitado (tanto de aves como de mamíferos, principalmente grelhadas ou fritas, e bem passadas, ricas em aminas heterocíclicas, altamente neurotóxicas e cancerígenas), o que exerce papel fundamental na prevenção de diversas doenças, inclusive neurodegenerativas."
"A chamada Dieta do Mediterrâneo, rica em peixes, tomates e azeite é altamente favorável à prevenção dessas doenças, principalmente pela presença de grande quantidade de substâncias benéficas, como ômega-3 e licopeno", completa.
A teoria dos três "Qs"
O neurologista finaliza citando a importância de se viver com entusiasmo, além de dar sua receita para uma vida saudável: o perfeito equilíbrio dos três Qs - Quociente de Inteligência, Quociente Emocional e Quociente Espiritual. Para Coimbra, Adozinda é o exemplo perfeito das personalidades descritas por Vaillant e que atingem a idade avançada com saúde neurológica.
Especial para o UOL Ciência e Saúde
O segredo para o cérebro jovem é manter-se tranquilo e ativo, mesmo depois da aposentadoria. Esse é o conselho do professor de neurologia Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Além disso, ele diz que é importante que a pessoa esteja engajada em atividades de voluntariado que deem suporte à percepção de si mesmo como indivíduo útil, com o fim de nutrir sonhos e objetivos a serem realizados até o fim da vida.
O ômega-3, presente em alimentos como o salmão e a linhaça, favorece o nascimento de neurônios como protege os já existentes
DIETA PARA PRESERVAR O CÉREBRO
ALIMENTAÇÃO PARA VIVER MAIS
COMER POUCO PARA UMA VIDA LONGA
ESTRESSE ACABA COM OS NEURÔNIOS
LEIA MAIS
O especialista revela que um dos estudos mais importantes para a compreensão de doenças como a esclerose múltipla, o mal de Parkinson e Alzheimer é sobre a relação entre estresse e envelhecimento cerebral: "em todas essas doenças, pessoas com uma personalidade mais ansiosa, que sofrem por tudo, por nada e por antecipação, assim como aquelas muito instáveis, estão mais predispostas ao desenvolvimento de doenças degenerativas".
Coimbra explica que o sistema nervoso possui células-tronco potencialmente ativas, e que mesmo em idade avançada e elas continuam a multiplicar-se para dar origem a neurônios jovens (neuroblastos), que migram a partir das áreas onde são produzidos para as regiões do nosso cérebro que são mais intensamente utilizadas. Conforme o neurologista, "a esse processo se dá o nome de neurogênese, e isso somente acontece se estamos emocionalmente estáveis".
Serenidade
Coimbra cita um estudo iniciado na década de 1930 e mantido ativo por George Vaillant, psiquiatra da Universidade de Harvard, que demonstrou que "pessoas dotadas de personalidade tranquila (capazes de enfrentar os problemas sem desespero ou se exasperação, fazendo apenas o que estava a seu alcance) atingiam idade avançada mantendo lucidez, ao contrário das pessoas dotadas de personalidade ansiosa, agressiva ou impaciente".
Em 2002, esse psiquiatra americano publicou um livro intitulado "Aging Welll" (Envelhecendo bem, Ed. Little, Brown and Company, sem tradução para o português), relatando esses e outros resultados surpreendentes, que deixaram atônitos os membros da comunidade neurocientífica internacional. O neurologista conta que entre os resultados mais impactantes está o fato de que, entre os sujeitos de personalidade serena, aqueles que nutriam valores como altruísmo, perdão e gratidão atingiam idade avançada com mais lucidez.
A semente do Alzheimer
A necessidade de competir e o sobrepujar-se a qualquer custo tem como reverso o aumento do estresse e da agressividade: "a conseqüência física é a ampla redução da neurogênese, dando lugar a uma personalidade onde há pouco lugar para o desenvolvimento de qualidades humanitárias". E acrescenta, "é assim que se planta a semente para o desenvolvimento futuro do Alzheimer e de outras doenças neurodegenerativas".
Entre as atitudes que as pessoas precisam cultivar para terem uma vida mais saudável do ponto de vista neurológico, manter-se inserido num grupo social já foi cientificamente comprovado como benéfico, mas segundo o especialista, a dieta também deve ser objeto de atenção: "O consumo de carnes cozidas deve ser evitado (tanto de aves como de mamíferos, principalmente grelhadas ou fritas, e bem passadas, ricas em aminas heterocíclicas, altamente neurotóxicas e cancerígenas), o que exerce papel fundamental na prevenção de diversas doenças, inclusive neurodegenerativas."
"A chamada Dieta do Mediterrâneo, rica em peixes, tomates e azeite é altamente favorável à prevenção dessas doenças, principalmente pela presença de grande quantidade de substâncias benéficas, como ômega-3 e licopeno", completa.
A teoria dos três "Qs"
O neurologista finaliza citando a importância de se viver com entusiasmo, além de dar sua receita para uma vida saudável: o perfeito equilíbrio dos três Qs - Quociente de Inteligência, Quociente Emocional e Quociente Espiritual. Para Coimbra, Adozinda é o exemplo perfeito das personalidades descritas por Vaillant e que atingem a idade avançada com saúde neurológica.
Aromaterapia Vibratoria- Oleos essenciais e chakras
O Cardamomo aumenta a assimilação de energia. É largamente utilizado na Índia. Ele nos ensina a fundamentar-nos pelo amor e pela compaixão que podemos realizar e manter um equilíbrio emocional. O óleo alivia rancores produzidos por medos que fecham o chakra do coração. Em unção sobre o chakra coronal, liga o chakra consagrado à coroa e equilibra a corrente de energia entre o chakras. É um antídoto à insaciabilidade ou compulsão pelo açúcar.
A Cenoura alarga e enraíza a Consciência. Gera a clareza da visão interna e cria as percepções para guiar na viagem à descoberta dele. Aplicado sobre o chakras raiz e sacro, estimula uma sensação de enraizamento.
O Cedro convida ao Amor Espiritual. Aplicando o Cedro sobre o chakra do coração frente e nas costas, alimenta o corpo físico desta energia.
O Limão aumenta a alegria interna e o optimismo. Aumenta a memória celular liberando-a da dependência ao álcool. Reunindo o chakra da garganta, esclarece-se e dá a capacidade de exprimir-se com competência.
O Cipreste mantem o equilíbrio. Reune o chakra thymus para estimular o sistema linfático.
O Incenso ou Oliban desperta o objectivo espiritual. As memórias da Alma podem insuflar sérénité. O chakras da coroa, do 3.o olho e o coração dilatar-se-ão com o odor do incenso.
O Eucalipto permite de compreender as projecções nas relações. Reunir energicamente o torso para dilatar o chakra do coração.
A Erva-doce permite de tomar consciência dos substitutos ao amor. Aprende-se a alimentar-se e alimentar o outro convenientemente. A energia deste óleo estimula a thyroïde, os problemas de auto depreciação que conduzem sensações de malogro, de isolamento e de solidão. O óleo ajuda anorexiques a distinguir a causa-raiz do comportamento: sensação a não ser gostado, incapaz de sentir, bem como uma má imagem do corpo.
O Gerânio alivie as penalidades de coração e permite superar os sentimentos de abandono. O óleo possui uma energia nutritivo muito suave para a alma. Permite chakra thymus dilatar-se para cicatrizar as injustiças. Considerar uma experiência assim como um ensino sobre o caminho, permite liberar-se da servidão e o karma evitando rejeitar as responsabilidades sobre os que se encontraram misturados. Melhora igualmente a aceitação deele e desperta as capacidades.
O Gengibre realiza consagrado. A natureza aphrodisiaque do gengibre abre o chakra raiz e desencadeia a energia sexual integrando-o chakra do coração e a coroa. O odor do gengibre libera as tristezas retidas nos pulmões e o corpo emocional. O óleo pode irritar a pele e muqueuses!
O Glycine experimenta a Alegria de fazer. Purifie a relação do corpo éthérique com o corpo físico que aumenta em frequência superior. Sobre o chakra da coroa, permite a energia alinhar-se Unidade de qualquer coisa. Estimula a memória.
A Lavanda alivia as tristezas e favorece a paz. Aplicado sobre o chakra do coração, permite sentir a Graça.
A Toranja calma “falação” mental. A fim de parar as mensagens intempestivas e prejudiciais quando um velho registo põe-se a caminho, apoiam sobre o botão e acionam o mental. Uma massagem sobre as têmporas e a testa alivia o mental. O óleo é fotosenssivel sobre a pele.
Patchouli enraíza e reforça a vontade de viver. A energia Patchouli entra em afinidade com os batimentos do coração de Mãe Natureza. Encarna a sensação de se ser embalado nos seus braços e imergida na gasolina da Terra. O óleo cria vénération para com a vida, atitude que torna homenagem ao valor de todas as experiências da vida e de todas as formas de vida. O óleo Patchouli caça o `barata'! Desenibe a energia sensuelle do chakra sacrall e transforma a rigidez em sensualité.
O Petit grain: triunfo das obsessões e as dependências. Todas as dependências alteram a energia chakra do coração e frequentemente, rasgam terá. O óleo aplicado sobre o chakra coroa e o frontal estimula a clareza da energia mental.
O PIN silvestre sensibiliza à consciência de grupo. Transforma igualmente o orgulho do ego que faz obstáculo ao trabalho de grupo. Tem uma dupla ação sobre o orgulho: amacia o orgulho arrogante dos que têm uma necessidade constante de reconhecimento externo infundindo-lhes o objectivo cósmico, e aumenta o orgulho dos que sofrem de uma falta de respeito dos que teem uma pobre imagem de si mesmos. Este óleo frequentemente é diluído com a terebintina. Pode pode ser ligeiramente irritante para a pele por efeito dermocaustico.
A ROSA permite de experimentar o amor incondicional verdadeiro. Verte as lágrimas da humanidade e empresta assistência para transmutar a carga que a humanidade carrega ! As pétalas de Rosa representam as qualidades de gentileza e de doçura, os espinhos, muros de protecção construídos ao redor das emoções. Os atributos femininos refletem-se na doçura, a graça e a beleza da Rosa, os traços masculinos reflectem-se na protecção e a força dos espinhos. A energia da Rosa tem o dom extraordinário de abrir o chakra do coração. As energias masculinas e femininas estão então equilíbrio. O chakra coronal alarga-se dando acessos à novos paradigmas que permitirão o florescer de novas realidades florescer!
Ylang-ylang Acalma os nervos e integra as emoções. Num banho, este óleo produz uma extraordinária experiência de apaziguamento que incentiva a ouvir as mensagens da Alma.
O óleo de Jojoba hoje é considerado como o factor antienvelhecimento mais eficaz. A sua estrutura química e seu efeito fazem dele um óleo muito procurado em cosmetologia.
A Cenoura alarga e enraíza a Consciência. Gera a clareza da visão interna e cria as percepções para guiar na viagem à descoberta dele. Aplicado sobre o chakras raiz e sacro, estimula uma sensação de enraizamento.
O Cedro convida ao Amor Espiritual. Aplicando o Cedro sobre o chakra do coração frente e nas costas, alimenta o corpo físico desta energia.
O Limão aumenta a alegria interna e o optimismo. Aumenta a memória celular liberando-a da dependência ao álcool. Reunindo o chakra da garganta, esclarece-se e dá a capacidade de exprimir-se com competência.
O Cipreste mantem o equilíbrio. Reune o chakra thymus para estimular o sistema linfático.
O Incenso ou Oliban desperta o objectivo espiritual. As memórias da Alma podem insuflar sérénité. O chakras da coroa, do 3.o olho e o coração dilatar-se-ão com o odor do incenso.
O Eucalipto permite de compreender as projecções nas relações. Reunir energicamente o torso para dilatar o chakra do coração.
A Erva-doce permite de tomar consciência dos substitutos ao amor. Aprende-se a alimentar-se e alimentar o outro convenientemente. A energia deste óleo estimula a thyroïde, os problemas de auto depreciação que conduzem sensações de malogro, de isolamento e de solidão. O óleo ajuda anorexiques a distinguir a causa-raiz do comportamento: sensação a não ser gostado, incapaz de sentir, bem como uma má imagem do corpo.
O Gerânio alivie as penalidades de coração e permite superar os sentimentos de abandono. O óleo possui uma energia nutritivo muito suave para a alma. Permite chakra thymus dilatar-se para cicatrizar as injustiças. Considerar uma experiência assim como um ensino sobre o caminho, permite liberar-se da servidão e o karma evitando rejeitar as responsabilidades sobre os que se encontraram misturados. Melhora igualmente a aceitação deele e desperta as capacidades.
O Gengibre realiza consagrado. A natureza aphrodisiaque do gengibre abre o chakra raiz e desencadeia a energia sexual integrando-o chakra do coração e a coroa. O odor do gengibre libera as tristezas retidas nos pulmões e o corpo emocional. O óleo pode irritar a pele e muqueuses!
O Glycine experimenta a Alegria de fazer. Purifie a relação do corpo éthérique com o corpo físico que aumenta em frequência superior. Sobre o chakra da coroa, permite a energia alinhar-se Unidade de qualquer coisa. Estimula a memória.
A Lavanda alivia as tristezas e favorece a paz. Aplicado sobre o chakra do coração, permite sentir a Graça.
A Toranja calma “falação” mental. A fim de parar as mensagens intempestivas e prejudiciais quando um velho registo põe-se a caminho, apoiam sobre o botão e acionam o mental. Uma massagem sobre as têmporas e a testa alivia o mental. O óleo é fotosenssivel sobre a pele.
Patchouli enraíza e reforça a vontade de viver. A energia Patchouli entra em afinidade com os batimentos do coração de Mãe Natureza. Encarna a sensação de se ser embalado nos seus braços e imergida na gasolina da Terra. O óleo cria vénération para com a vida, atitude que torna homenagem ao valor de todas as experiências da vida e de todas as formas de vida. O óleo Patchouli caça o `barata'! Desenibe a energia sensuelle do chakra sacrall e transforma a rigidez em sensualité.
O Petit grain: triunfo das obsessões e as dependências. Todas as dependências alteram a energia chakra do coração e frequentemente, rasgam terá. O óleo aplicado sobre o chakra coroa e o frontal estimula a clareza da energia mental.
O PIN silvestre sensibiliza à consciência de grupo. Transforma igualmente o orgulho do ego que faz obstáculo ao trabalho de grupo. Tem uma dupla ação sobre o orgulho: amacia o orgulho arrogante dos que têm uma necessidade constante de reconhecimento externo infundindo-lhes o objectivo cósmico, e aumenta o orgulho dos que sofrem de uma falta de respeito dos que teem uma pobre imagem de si mesmos. Este óleo frequentemente é diluído com a terebintina. Pode pode ser ligeiramente irritante para a pele por efeito dermocaustico.
A ROSA permite de experimentar o amor incondicional verdadeiro. Verte as lágrimas da humanidade e empresta assistência para transmutar a carga que a humanidade carrega ! As pétalas de Rosa representam as qualidades de gentileza e de doçura, os espinhos, muros de protecção construídos ao redor das emoções. Os atributos femininos refletem-se na doçura, a graça e a beleza da Rosa, os traços masculinos reflectem-se na protecção e a força dos espinhos. A energia da Rosa tem o dom extraordinário de abrir o chakra do coração. As energias masculinas e femininas estão então equilíbrio. O chakra coronal alarga-se dando acessos à novos paradigmas que permitirão o florescer de novas realidades florescer!
Ylang-ylang Acalma os nervos e integra as emoções. Num banho, este óleo produz uma extraordinária experiência de apaziguamento que incentiva a ouvir as mensagens da Alma.
O óleo de Jojoba hoje é considerado como o factor antienvelhecimento mais eficaz. A sua estrutura química e seu efeito fazem dele um óleo muito procurado em cosmetologia.
Ciencia Descobre a Luz no Corpo Humano
Por: Jorge Carmona
Desenvolvi este artigo com base em uma discussão levantada por uma irmã na Internet. Fundamenta-se na descoberta de que nosso corpo é pura luz…leia:
Li há algum tempo na revista Dsalud um artigo que apóia tudo aquilo que para nós já é tão legítimo: que somos energia, somos seres de luz.
Vejam, então, que os nossos sisudos cientistas foram capazes de demonstrar que assim é: que os canais energéticos que as culturas orientais conhecem há milênios e que descobriram de forma empírica, por revelações, sabe-se lá como (de forma surpreendente para os racionais ocidentais) existem na realidade científica racional a qual estamos acostumados! ! O que não passa por essa racionalidade e essa ciência não existe oficialmente. Pois bem, os chakras, os canais energéticos, os meridianos, a pura energia e o reiki, inclusive a conexão entre humanos, já existem para a ciência.
Em resumo: foi descoberto que a água dentro do organismo cristaliza em forma de cristal líquido (como as telas dos computadores) , uma forma de cristalização que permite conservar as propriedades dos cristais óticos (sua capacidade de armazenar informação e vibrar a determinadas freqüências) e dos líquidos (sua capacidade de fluir) ao mesmo tempo. Isto significa: ela é capaz de guardar memória!!!!!!
Lembram-se das fotos dos cristais de água do Dr. Masaru Emoto?
Dito isto, não podemos esquecer que 75% de nosso corpo é água (para um bebê este percentual é de 95%), daí a importância desta descoberta.
A água conduziria os biofótons (informação eletromagnética) - o CHI, o Ki, o prana -, a velocidades inimagináveis através de nosso corpo. Céus! Por nossas veias (eletromagnéticas) circula luz!
Além disso foi descoberta uma rede ferroso-férrica de moléculas (de ferro) que graças às diferenças de potencial (geradas porque se oxidam e reduzem constantemente estas partículas) produzem energias eletromagnéticas que circulam por todo o nosso corpo, nutrindo-o e protegendo as reações bioquímicas (amplamente conhecidas por nossos cientistas) que sustentam nossa saúde. Casualmente estas redes são mais densas justamente em um local que coincide com um canal central diante da coluna, e possuem sete bolas de macromoléculas coincidindo com os lugares descritos como chakras, protegendo as glândulas mais importantes do organismo, onde se desenvolvem as reações bioquímicas essenciais para a vida.
Bem, o cristal líquido ficaria dentro das células e seria influenciado pelo campo magnético descrito, emitiria energia de determinados e diferentes comprimentos de onda para seu exterior, o que constituiria a aura, e captaria, como uma grande antena parabólica, informação externa.
Nossas moléculas de cristal líquido estariam fixadas dentro da rede ferroso-férrica, e serviriam como lugar de armazenagem de informação. A cientista que fez tão estupenda descoberta diz admitir que o ser humano seja formado por um corpo magnético, outro bioquímico e outro mental. Se o corpo magnético se desorienta ou danifica, deixa de proteger a estrutura bioquímica e a enfermidade surge. Se trabalhamos energeticamente sobre nosso organismo, reparamos a estrutura magnética e, conseqüentemente, a estrutura bioquímica também se recupera e, por extensão, a saúde.. Constantemente, através dos chakras, nosso corpo se nutre da energia que nos rodeia para poder funcionar bioquimicamente de forma correta.
Bem, isso é tudo. Podem ver de forma ampliada no seguinte endereço (em espanhol): http://www.dsalud. com/numero85_ 1.htm.
A reflexão seguinte é lógica e é uma conseqüência deste artigo. Se nosso corpo é luz e por ele circula luz, o mais lógico é que a luz do sol tenha um efeito de bateria de recarga sobre o mesmo. (…) Nosso corpo, por deficiências de alimentação e por costumes nocivos, perderia em alguns casos essa capacidade de distribuir luz harmoniosamente através de suas células, ocasionando problemas de saúde e estados de estresse.
A ação da luz solar teria o objetivo de regenerar e, posteriormente, recarregar todo esse circuito, para então recompô-lo, elevando sua vibração e desenvolvendo as partes ainda não acessadas de nosso cérebro (deixamos de utilizar cerca de 80%). Aí então poderemos estabelecer a reconexão com nosso mundo espiritual!!
Um abraço solar!!
Desenvolvi este artigo com base em uma discussão levantada por uma irmã na Internet. Fundamenta-se na descoberta de que nosso corpo é pura luz…leia:
Li há algum tempo na revista Dsalud um artigo que apóia tudo aquilo que para nós já é tão legítimo: que somos energia, somos seres de luz.
Vejam, então, que os nossos sisudos cientistas foram capazes de demonstrar que assim é: que os canais energéticos que as culturas orientais conhecem há milênios e que descobriram de forma empírica, por revelações, sabe-se lá como (de forma surpreendente para os racionais ocidentais) existem na realidade científica racional a qual estamos acostumados! ! O que não passa por essa racionalidade e essa ciência não existe oficialmente. Pois bem, os chakras, os canais energéticos, os meridianos, a pura energia e o reiki, inclusive a conexão entre humanos, já existem para a ciência.
Em resumo: foi descoberto que a água dentro do organismo cristaliza em forma de cristal líquido (como as telas dos computadores) , uma forma de cristalização que permite conservar as propriedades dos cristais óticos (sua capacidade de armazenar informação e vibrar a determinadas freqüências) e dos líquidos (sua capacidade de fluir) ao mesmo tempo. Isto significa: ela é capaz de guardar memória!!!!!!
Lembram-se das fotos dos cristais de água do Dr. Masaru Emoto?
Dito isto, não podemos esquecer que 75% de nosso corpo é água (para um bebê este percentual é de 95%), daí a importância desta descoberta.
A água conduziria os biofótons (informação eletromagnética) - o CHI, o Ki, o prana -, a velocidades inimagináveis através de nosso corpo. Céus! Por nossas veias (eletromagnéticas) circula luz!
Além disso foi descoberta uma rede ferroso-férrica de moléculas (de ferro) que graças às diferenças de potencial (geradas porque se oxidam e reduzem constantemente estas partículas) produzem energias eletromagnéticas que circulam por todo o nosso corpo, nutrindo-o e protegendo as reações bioquímicas (amplamente conhecidas por nossos cientistas) que sustentam nossa saúde. Casualmente estas redes são mais densas justamente em um local que coincide com um canal central diante da coluna, e possuem sete bolas de macromoléculas coincidindo com os lugares descritos como chakras, protegendo as glândulas mais importantes do organismo, onde se desenvolvem as reações bioquímicas essenciais para a vida.
Bem, o cristal líquido ficaria dentro das células e seria influenciado pelo campo magnético descrito, emitiria energia de determinados e diferentes comprimentos de onda para seu exterior, o que constituiria a aura, e captaria, como uma grande antena parabólica, informação externa.
Nossas moléculas de cristal líquido estariam fixadas dentro da rede ferroso-férrica, e serviriam como lugar de armazenagem de informação. A cientista que fez tão estupenda descoberta diz admitir que o ser humano seja formado por um corpo magnético, outro bioquímico e outro mental. Se o corpo magnético se desorienta ou danifica, deixa de proteger a estrutura bioquímica e a enfermidade surge. Se trabalhamos energeticamente sobre nosso organismo, reparamos a estrutura magnética e, conseqüentemente, a estrutura bioquímica também se recupera e, por extensão, a saúde.. Constantemente, através dos chakras, nosso corpo se nutre da energia que nos rodeia para poder funcionar bioquimicamente de forma correta.
Bem, isso é tudo. Podem ver de forma ampliada no seguinte endereço (em espanhol): http://www.dsalud. com/numero85_ 1.htm.
A reflexão seguinte é lógica e é uma conseqüência deste artigo. Se nosso corpo é luz e por ele circula luz, o mais lógico é que a luz do sol tenha um efeito de bateria de recarga sobre o mesmo. (…) Nosso corpo, por deficiências de alimentação e por costumes nocivos, perderia em alguns casos essa capacidade de distribuir luz harmoniosamente através de suas células, ocasionando problemas de saúde e estados de estresse.
A ação da luz solar teria o objetivo de regenerar e, posteriormente, recarregar todo esse circuito, para então recompô-lo, elevando sua vibração e desenvolvendo as partes ainda não acessadas de nosso cérebro (deixamos de utilizar cerca de 80%). Aí então poderemos estabelecer a reconexão com nosso mundo espiritual!!
Um abraço solar!!
20 TROCAS QUE VALEM A PENA
20 TROCAS QUE VALEM A PENA
1 Pão francês por integral Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. "Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol", explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.
2 Leite integral por desnatado Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. "Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células", ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.
3 Óleo de soja e outros por azeite O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. "Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom", afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. "Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas", completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
4 Pizza de mussarela pelas de vegetais A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam - vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.
5 Salgadinhos por castanhas Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. "Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL", alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes - legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. "As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes" , lembra Jorge Mancini.
6 Cereais açucarados por aveia A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã - seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. "A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol", explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. "Observamos que elas ainda aumentam o HDL."
7 Bauru por peito de peru e queijo branco Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.
8 Camarão por peixe Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol - são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.
9 Picanha por lombo O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. "Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente", ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.
10 Manteiga por margarina Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. "Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto", avisa Ana Maria.
11 Quindim por compota de frutas Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar
12 Suco de laranja pelo de uva Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. "Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante" , diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.
13 Chá de ervas por chá-mate Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. "Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol", conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. "Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes", explica.
14 Cebola branca por cebola roxa Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. "Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue", conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. "A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo." Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.
15 Molho branco pelo de tomate O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho - sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. "Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo", orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.
16 Chocolate ao leite pelo amargo O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. "Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite", afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. "Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação", diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição
17 Sal por ervas e alho Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. "Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol", exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.
18 Frango com pele pelo frango sem pele Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. "Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo", esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. "Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne", justifica Ana Maria. Aí, será tarde
19 Queijo pelo tofu A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. "A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol", explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.
20 Pipoca de micro-ondas pela de panela Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. "É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa", argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. "Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola", diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.
1 Pão francês por integral Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. "Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol", explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.
2 Leite integral por desnatado Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. "Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células", ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.
3 Óleo de soja e outros por azeite O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. "Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom", afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. "Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas", completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
4 Pizza de mussarela pelas de vegetais A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam - vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.
5 Salgadinhos por castanhas Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. "Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL", alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes - legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. "As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes" , lembra Jorge Mancini.
6 Cereais açucarados por aveia A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã - seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. "A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol", explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. "Observamos que elas ainda aumentam o HDL."
7 Bauru por peito de peru e queijo branco Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.
8 Camarão por peixe Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol - são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.
9 Picanha por lombo O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. "Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente", ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.
10 Manteiga por margarina Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. "Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto", avisa Ana Maria.
11 Quindim por compota de frutas Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar
12 Suco de laranja pelo de uva Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. "Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante" , diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.
13 Chá de ervas por chá-mate Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. "Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol", conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. "Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes", explica.
14 Cebola branca por cebola roxa Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. "Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue", conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. "A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo." Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.
15 Molho branco pelo de tomate O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho - sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. "Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo", orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.
16 Chocolate ao leite pelo amargo O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. "Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite", afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. "Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação", diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição
17 Sal por ervas e alho Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. "Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol", exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.
18 Frango com pele pelo frango sem pele Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. "Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo", esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. "Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne", justifica Ana Maria. Aí, será tarde
19 Queijo pelo tofu A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. "A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol", explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.
20 Pipoca de micro-ondas pela de panela Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. "É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa", argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. "Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola", diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.
terça-feira, 30 de março de 2010
O método de treinamento de coerência
O método de treinamento de coerência
A coerência cardíaca foi descrita pela primeira vez em 1992 pelo medico Dan Winter e tornou-se conhecida mais recentemente graças ao instituto de HeartMath em Boulder Creek, Califórnia. Eles desenvolveram e pesquisaram uma serie de técnicas e aplicações praticas de coerência cardíaca. Seu trabalho foi desenvolvido por outros, na Europa, como por Alan Watkins, M.D., Ph.D., em Londres.
A pratica da coerência cardíaca traz pra si muito da sabedoria milenar, das técnicas tradicionais usadas em ioga: atenção, meditação e relaxamento. O primeiro estagio consiste em voltar sua atenção ao interior. Antes de tudo, você deve por de lado suas preocupações, por alguns minutos. Você tem de estar disposto a se manter a margem dessas preocupações para poder dar ao seu coração e ao seu cérebro um tempo para que possam recuperar o equilíbrio e a intimidade.
A melhor maneira de fazer isso e começar inspirando,profundamente,duas vezes. Isso ira estimular imediatamente o sistema parassimpático e começar a aplicar,de leve, o “breque” fisiológico. Para maximizar o efeito, sua atenção deve permanecer focalizada na respiração ate que tenha terminado de exalar,e , então, você deve ficar sem respirar durante alguns segundos antes de inspirar novamente. A questão e deixar sua mente se mover com a expiração ate que ela se torne leve e suave dentro do peito.
As praticas de meditação oriental em geral sugerem a concentração na respiração durante o maior período de tempo possível, mantendo a mente vazia. Porem, para maximizar a coerência cardíaca, e melhor centrar sua atenção na região do coração durante dez a quinze segundos depois que a respiração se estabiliza. Nesse segundo estagio, imagine que você esta respirando através do coração (ou do centro do seu peito, se ainda não e capaz de sentir seu coração diretamente). Enquanto continua respirando lenta e profundamente (mas sem esforço), visualize- e realmente sinta- cada inspiração e cada expiração passando por essa parte-chave de seu corpo. Imagine que cada tomada de oxigênio nutre seu corpo e cada expiração o livra dos resíduos de que ele não mais precisa. Imagine o movimento lento e dócil da inspiração e da expiração, que banham o corpo com esse ar purificador e calmante. Imagine que elas estão ajudando seu corpo a usufruir dessa dádiva da atenção e da pausa que ele esta recebendo de você. Você pode visualizar seu coração como uma criança em um banho de água morna em que bóia e brinca livremente, a vontade, sem restrições ou obrigações. Como uma criança amada que esteja brincando, você so lhe pede para ela ser ela mesma. Você observa se desenvolvendo em seu próprio elemento, enquanto você a alimenta com um ar calmo e envolvente.
O terceiro estagio consiste em tomar consciência da sensação de calor e expansão que esta se desenvolvendo em seu peito, e em cuidar dela e encoraja-la com seus pensamentos e sua respiração. Esse sentimento e com freqüência tímido no inicio e emerge discretamente. Apos anos de maus-tratos emocionais, o coração e como um animal acordando de uma longa hibernação. No inicio ele sente os primeiros sopros quentes do ar primaveril. Anestesiado e incerto, abre um olho, depois o outro, e so acorda de verdade apos ter a certeza de que o tempo ameno não e apenas o acaso.Uma maneira de encorajar o coração e se apegar a um sentimento de reconhecimento e gratidão e deixa-lo encher o peito. O coração e particularmente sensível a gratidão, a quaisquer sentimentos de amor, quer sejam por outro ser humano, um objeto, ou mesmo pela idéia de um universo benevolente. Para muitos, e suficiente pensar no rosto de uma criança amada ou em um animal de estimação. Para outros, uma paisagem de paz na natureza traz a sensação de gratidão interna. Para você, talvez a gratidão interna surja da memória uma proeza física- a alegria de um gol, aquela cesta de três pontos ou aquele saque indefensável. Durante esse exercício, as pessoas as vezes notam um sorriso manso surgir nos lábios, como se ele estivesse se espalho a partir de uma luz dentro do peito. Esse e um simples sinal de que a coerência cardíaca foi estabelecida. Outros sinais incluem a sensação de leveza, calor ou expansão dentro do peito.
DO LIVRO MENCIONADO ANTERIOMENTE "CURAR- o stress, a ansiedade e a depressao sem medicamento nem psicanalise"
A coerência cardíaca foi descrita pela primeira vez em 1992 pelo medico Dan Winter e tornou-se conhecida mais recentemente graças ao instituto de HeartMath em Boulder Creek, Califórnia. Eles desenvolveram e pesquisaram uma serie de técnicas e aplicações praticas de coerência cardíaca. Seu trabalho foi desenvolvido por outros, na Europa, como por Alan Watkins, M.D., Ph.D., em Londres.
A pratica da coerência cardíaca traz pra si muito da sabedoria milenar, das técnicas tradicionais usadas em ioga: atenção, meditação e relaxamento. O primeiro estagio consiste em voltar sua atenção ao interior. Antes de tudo, você deve por de lado suas preocupações, por alguns minutos. Você tem de estar disposto a se manter a margem dessas preocupações para poder dar ao seu coração e ao seu cérebro um tempo para que possam recuperar o equilíbrio e a intimidade.
A melhor maneira de fazer isso e começar inspirando,profundamente,duas vezes. Isso ira estimular imediatamente o sistema parassimpático e começar a aplicar,de leve, o “breque” fisiológico. Para maximizar o efeito, sua atenção deve permanecer focalizada na respiração ate que tenha terminado de exalar,e , então, você deve ficar sem respirar durante alguns segundos antes de inspirar novamente. A questão e deixar sua mente se mover com a expiração ate que ela se torne leve e suave dentro do peito.
As praticas de meditação oriental em geral sugerem a concentração na respiração durante o maior período de tempo possível, mantendo a mente vazia. Porem, para maximizar a coerência cardíaca, e melhor centrar sua atenção na região do coração durante dez a quinze segundos depois que a respiração se estabiliza. Nesse segundo estagio, imagine que você esta respirando através do coração (ou do centro do seu peito, se ainda não e capaz de sentir seu coração diretamente). Enquanto continua respirando lenta e profundamente (mas sem esforço), visualize- e realmente sinta- cada inspiração e cada expiração passando por essa parte-chave de seu corpo. Imagine que cada tomada de oxigênio nutre seu corpo e cada expiração o livra dos resíduos de que ele não mais precisa. Imagine o movimento lento e dócil da inspiração e da expiração, que banham o corpo com esse ar purificador e calmante. Imagine que elas estão ajudando seu corpo a usufruir dessa dádiva da atenção e da pausa que ele esta recebendo de você. Você pode visualizar seu coração como uma criança em um banho de água morna em que bóia e brinca livremente, a vontade, sem restrições ou obrigações. Como uma criança amada que esteja brincando, você so lhe pede para ela ser ela mesma. Você observa se desenvolvendo em seu próprio elemento, enquanto você a alimenta com um ar calmo e envolvente.
O terceiro estagio consiste em tomar consciência da sensação de calor e expansão que esta se desenvolvendo em seu peito, e em cuidar dela e encoraja-la com seus pensamentos e sua respiração. Esse sentimento e com freqüência tímido no inicio e emerge discretamente. Apos anos de maus-tratos emocionais, o coração e como um animal acordando de uma longa hibernação. No inicio ele sente os primeiros sopros quentes do ar primaveril. Anestesiado e incerto, abre um olho, depois o outro, e so acorda de verdade apos ter a certeza de que o tempo ameno não e apenas o acaso.Uma maneira de encorajar o coração e se apegar a um sentimento de reconhecimento e gratidão e deixa-lo encher o peito. O coração e particularmente sensível a gratidão, a quaisquer sentimentos de amor, quer sejam por outro ser humano, um objeto, ou mesmo pela idéia de um universo benevolente. Para muitos, e suficiente pensar no rosto de uma criança amada ou em um animal de estimação. Para outros, uma paisagem de paz na natureza traz a sensação de gratidão interna. Para você, talvez a gratidão interna surja da memória uma proeza física- a alegria de um gol, aquela cesta de três pontos ou aquele saque indefensável. Durante esse exercício, as pessoas as vezes notam um sorriso manso surgir nos lábios, como se ele estivesse se espalho a partir de uma luz dentro do peito. Esse e um simples sinal de que a coerência cardíaca foi estabelecida. Outros sinais incluem a sensação de leveza, calor ou expansão dentro do peito.
DO LIVRO MENCIONADO ANTERIOMENTE "CURAR- o stress, a ansiedade e a depressao sem medicamento nem psicanalise"
Sem duvida, um dos melhores livros ja lidos.
Curar - O Stress, A Ansiedade E A Depressao
Sem Medicamentos Nem Psicanálise
Autor: SERVAN-SCHREIBER, DAVID
Tradutor: LOUCEIRO, LUIS MANUEL
Editora: SA EDITORA
Assunto: MEDICINA E SAÚDE
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Tradutor: LOUCEIRO, LUIS MANUEL
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A ciência a favor da beleza
Como a descoberta do sistema de hidratação profunda da pele, feita
por um prêmio Nobel, abriu caminho para uma revolução nos cosméticos
Há duas décadas, as pesquisas sobre a preservação da juventude da pele proporcionaram a primeira revolução no mundo dos cosméticos. À frente dela estava o ácido retinoico, que se provou eficiente no tratamento dos sinais da idade mais tênues. Agora, graças ao trabalho de um prêmio Nobel, uma segunda revolução se aproxima. Um novo continente foi descoberto no planeta do conhecimento científico sobre o metabolismo das células da pele. As perspectivas são extraordinárias no campo da prevenção. O que se pode esperar das aplicações práticas vindas da descoberta da ciência pura é, simplesmente, manter por quase toda a vida a mesma aparência jovial que a pele apresentava aos 20 anos de idade. Nunca a indústria de cosméticos esteve tão próxima da ciência de vanguarda.
Durante um século, desde que a polonesa Helena Rubinstein criou o conceito moderno de produtos de beleza, mulheres e homens preocupados com a aparência tiveram recursos muito limitados para manter a pele livre das rugas, da flacidez e das manchas trazidas pelo processo natural de envelhecimento. Os cremes e as loções disponíveis no mercado, à base de glicerina e outras substâncias gordurosas, apenas mantinham a hidratação natural da epiderme nas horas seguintes à sua aplicação. A prevenção de rugas ou a manutenção de uma pele jovem e saudável ao chegar à meia-idade, façanhas prometidas nas embalagens, ainda têm pouca correspondência no mundo real. Os pesquisadores da área de cosméticos sempre souberam por que é tão difícil evitar as marcas do tempo na pele por meio de produtos químicos. Basicamente, porque não se sabia como interferir nas camadas mais profundas da epiderme. Agora, como resultado de diversas frentes de pesquisa científica, vive-se o início da mais notável revolução já vista no mundo dos produtos de beleza. As empresas de cosméticos anunciam que estão a um passo de encontrar fórmulas químicas capazes de manter a hidratação nas camadas inferiores da pele.
O ponto de partida para essa revolução nos tratamentos de beleza é a descoberta do cientista americano Peter Agre que lhe valeu o Prêmio Nobel de Química em 2003. Agre descreveu o funcionamento do principal sistema de irrigação dos tecidos do corpo humano. Ele é composto de canais formados por proteínas que atravessam a membrana celular e permitem a entrada e saída de água. O pesquisador batizou esses canais de aquaporinas. Os órgãos do corpo humano são formados majoritariamente de água – 79% no caso do coração, 76% no do cérebro e, na pele, 70%. Por isso, as aquaporinas são indispensáveis para o funcionamento do organismo. Mas, como todo processo bioquímico de manutenção da vida, a eficácia das aquaporinas diminui com o passar dos anos, tornando os órgãos mais fracos e vulneráveis. A diminuição no desempenho das aquaporinas da pele a torna seca e enrugada. O grande salto que as empresas de cosméticos estão prestes a empreender é prolongar o funcionamento perfeito da aquaporina 3, específica da pele, por tempo indeterminado. Para isso, elas têm várias estratégias. A principal delas é a produção de cremes com proteínas sintéticas semelhantes às naturais. "Saber como funciona cada elemento que compõe a pele se tornou imprescindível para encontrarmos fórmulas cada vez mais específicas para tratá-la, e a aquaporina foi um passo gigante nessa direção", disse a VEJA o francês Lionel De Benetti, diretor da indústria de cosméticos francesa Clarins, de Paris.
Não apenas para a pele, diga-se. A descoberta dos mecanismos de circulação celular de água e outras substâncias nutritivas começa a produzir soluções para os mais diversos problemas de saúde. Uma das mais esperadas é uma terapia que pode manter os rins funcionando em padrão ótimo por quase toda a vida de uma pessoa. Aos 85 anos, um ser humano normal tem a capacidade de filtragem dos rins reduzida em média a meros 30% – ainda assim se ele tiver um organismo sadio. Pessoas que são obrigadas a tomar diariamente medicamentos para doenças crônicas, como o diabetes, exigem mais dos rins. Elas podem chegar aos 85 anos com o poder de filtragem renal de apenas 10% do normal. A possibilidade de manter ou reativar os processos que ocorrem nas aquaporinas é uma esperança para a pele perfeita e para o prolongamento da juventude e do bem-estar geral do organismo.
Sob o número EP 1 885 477 B1, acaba de ser concedida na União Europeia a primeira patente de um produto criado com base nas aquaporinas. Ela foi obtida por uma empresa dinamarquesa que produziu com aquaporina uma membrana capaz de filtrar e purificar a água nas condições mais adversas. O uso imediato vislumbrado pelos dinamarqueses é em grandes usinas de dessalinização de água do mar, o que, com a nova tecnologia, pode ser feito mais rapidamente e com mais eficiência do que qualquer outro processo anterior. O ramo médico da empresa está focado em aplicações que vão produzir soluções para doenças renais e outras em que o problema é a produção ou filtragem de fluidos no organismo.
Na cosmética, a manutenção do bom funcionamento das aquaporinas através das décadas é a principal arma da nova revolução dos produtos de beleza, mas não a única. Os cientistas têm conseguido avanços também em outras frentes na busca pela preservação da pele jovem. A principal delas é a regeneração celular. A técnica da finalização transepidérmica, atualmente em fase de testes em vários laboratórios da Europa, procura retardar a perda da capacidade de produção celular que se intensifica a partir dos 40 anos. Moléculas de substâncias estimuladoras da renovação celular, como o retinol, são introduzidas em uma única célula da pele. A partir daí, as proteínas celulares se encarregam de levar o elemento estimulador às demais células. A utilização da finalização transepidérmica na regeneração celular também pode se dar por meio dos chamados fatores de crescimento. São proteínas naturais da pele que estimulam a produção de novas células, principalmente as responsáveis pela síntese de queratina e colágeno, substâncias que garantem a elasticidade e a firmeza da pele. Prevê-se que os produtos que utilizam a finalização transepidérmica cheguem às prateleiras das farmácias nos próximos seis meses.
A nanotecnologia também tem sido uma aliada poderosa no desenvolvimento da nova geração de cosméticos. Com ela, é possível fragmentar a molécula de uma substância ativa ao menor tamanho possível, o nanômetro, e fazê-la penetrar facilmente em qualquer tecido. Já existem vários produtos no mercado fabricados por meio dessa tecnologia. Entre os principais estão os filtros solares, que garantem até 100% de proteção contra a ação do sol. As moléculas fragmentadas, além de penetrar mais profundamente a pele, têm também maior capacidade de absorção, o que garante que o produto se espalhe de maneira mais uniforme. Uma grande vantagem das nanopartículas é a capacidade de penetrar as camadas da pele e o interior das células sem a interferência dos receptores, as sentinelas da membrana celular. Os receptores são como válvulas que têm como função selecionar o conteúdo que chega até o interior das células. Para que uma substância atravesse essa membrana, molécula e receptor devem se encaixar perfeitamente, como duas peças de um quebra-cabeça. "Os ingredientes de um cosmético funcionam como um gatilho. Eles atingem certos receptores na epiderme, e isso produz uma reação em cadeia capaz de estimular as células das camadas mais profundas da pele", disse a VEJA a americana Ni’Kita Wilson, vice-presidente da firma de cosméticos Cosmetech Laboratories.
O conhecimento cada vez mais apurado da pele faz com que as novas linhas de pesquisas dermatológicas lidem com uma quantidade muito maior de variáveis do que no passado. Tradicionalmente, considerava-se a existência de apenas quatro tipos de pele: normal, seca, mista e oleosa. Há quatro anos, num estudo hoje amplamente aceito pela ciência, a dermatologista americana Leslie Baumann, do Baumann Cosmetic & Research Institute, em Miami, propôs que na realidade existem dezesseis tipos de pele. Cada um deles deriva de uma combinação de quatro fatores – hidratação, sensibilidade, textura e pigmentação. Recentemente, descobriu-se também que a idade biológica é fundamental para a escolha do tipo de tratamento da pele. Até os 25 anos, o corpo se encarrega de produzir naturalmente as substâncias que lhe garantem beleza e juventude. Cabe aplicar apenas um hidratante simples e fazer uso do protetor solar com regularidade. Dos 25 aos 40 anos, a produção das substâncias responsáveis pela juventude da pele começa a diminuir. É preciso usar hidratantes mais intensos. Dos 40 aos 60 anos, a pele necessita de estímulos vigorosos para continuar produzindo as substâncias que a mantêm. Recomenda-se a utilização de cremes altamente concentrados para a prevenção do envelhecimento. A ciência também reforça cada vez mais a importância dos hábitos de vida na preservação da juventude da pele. "É um conjunto de fatores que determina o viço da pele", diz Daniel Gonzaga, diretor de pesquisa e tecnologia da Natura.
Na corrida pela revolução dos novos produtos de beleza, a indústria de cosméticos vem aumentando seus investimentos em pesquisas e também na qualificação dos pesquisadores. A francesa L’Oreal, a maior empresa de cosméticos do mundo, elevou seu investimento em pesquisas em 23% nos últimos cinco anos – de 496 milhões de euros em 2005 para 609 milhões de euros neste ano. Os farmacêuticos, que no passado eram os maiores responsáveis pela elaboração dos cosméticos, são hoje minoria entre os Ph.Ds. e doutores que pilotam os principais laboratórios do mundo. Na L’Oreal, dos 3 268 pesquisadores que trabalham em trinta áreas dos laboratórios, 2 000 deles são Ph.Ds. em diversas disciplinas. As principais empresas cosméticas, além de manter laboratórios próprios, firmam convênios com as mais aclamadas universidades. Em geral, leva-se entre cinco e dez anos para criar um produto. A Natura, para uma única linha de hidratantes faciais a ser lançada nos próximos meses, fez mais de 2 500 pesquisas, que incluíram desde o comportamento do consumidor até testes específicos com os diferentes tipos de pele das mulheres brasileiras. Diz o carioca Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia: "A revolução definitiva na eficiência dos cosméticos ocorrerá nos próximos dez anos, quando as pesquisas genéticas básicas levarem à elaboração de produtos praticamente customizados".
A pele lisa eterna
A maioria dos princípios ativos atualmente adotados pela indústria cosmética para aliviar as rugas associadas ao envelhecimento foi antes usada como remédio contra queimaduras. Não será total novidade, portanto, quando as peles sintéticas, hoje de grande utilidade nos hospitais, passarem a ter aplicações estéticas. É uma questão de tempo, apenas. Atualmente, em algumas terapias estéticas que envolvem descamações mais radicais da pele, os dermatologistas têm como recurso cobrir a área afetada com pele artificial. Enquanto a epiderme natural se recupera do trauma, sua equivalente sintética, feita de celulose, se encarrega de evitar infecções e de manter a hidratação. O uso de peles feitas com tecido humano, porém, ainda não fornece resultados estéticos satisfatórios. Diz Ronaldo Golcman, cirurgião plástico do Hospital Albert Einstein, de São Paulo: "Ainda não é possível substituir a pele natural por enxertos feitos em laboratórios para fins estéticos porque essas peles não têm a mesma qualidade. Elas podem se retrair ou apresentar pigmentação diferente".
Existe hoje uma dezena de tipos de pele artificial em uso nos hospitais ou ainda em fase de testes nos laboratórios. A pele é um dos órgãos do corpo que mais sofrem rejeição ao ser transplantados. Apenas gêmeos univitelinos podem doar a pele um ao outro com baixo risco de fracasso. A pele artificial contorna esse obstáculo natural. Ela pode ser feita com material sintético ou com células humanas. No caso de queimaduras graves, as mais usadas são a de colágeno e a de biocelulose. Esta é produto do metabolismo das bactérias Acetobacter xylinum, que se alimentam de carbono e secretam fibras de celulose. Depois de desidratadas, as fibras se transformam em membranas que lembram finos papéis de seda. À medida que a nova pele vai nascendo, a cobertura artificial se desprende. Gerardo Mendonza, da Bionext, fabricante de peles de biocelulose no Paraná, explica: "A trama da pele artificial é larga o suficiente para permitir a respiração dos tecidos, mas estreita o bastante para impedir a entrada de agentes infecciosos".
Mulheres principalmente, mas também muitos homens, com mais dinheiro do que senso, têm pago nos Estados Unidos e na Europa mais de 1 000 dólares por uma emulsão facial cuja matéria-prima viria de um laboratório militar secreto na Rússia, onde os cientistas da defunta União Soviética teriam produzido uma pele sintética quase perfeita. Desde 2005, sob o nome comercial de Amatokin, é vendida no exterior uma linha de cremes antirrugas com preço médio de 200 dólares que declara essa mesma e intrigante origem. Isso tudo soa incerto. O certo é que logo as pesquisas sobre a pele artificial vão abrir mesmo novos caminhos para tratamentos estéticos com resultados radicais.
A luta interna contra os radicais livres
Quando os cientistas começaram a desvendar com maior precisão os mecanismos do envelhecimento da pele, surgiram duas frentes nas pesquisas sobre como preservar a juventude por mais tempo. Uma levou aos cremes e a outros produtos de aplicação tópica, característicos da cosmetologia. A outra, cujas perspectivas eram igualmente promissoras, resultou em produtos de uso interno: compostos principalmente de pílulas de vitaminas, proteínas ou sais minerais que, ingeridas, ajudam a manter a pele saudável, eles receberam o nome genérico de nutricosméticos. Os primeiros apareceram no início da década de 90 e eram feitos à base de colágeno. Essa proteína presente no tecido conjuntivo é determinante na sustentação e firmeza da pele. Hoje, os nutricosméticos mais populares são fabricados com betacaroteno, vitaminas A, C e E, zinco, colágeno, licopeno, isoflavona e silício orgânico. Alguns desses componentes podem ser encontrados em combinação numa só pílula. O principal objetivo continua a ser o original: preservar e estimular a produção de colágeno.
A maioria das substâncias é oferecida por frutas e legumes (o licopeno está presente no tomate e a isoflavona na soja). Mas as pílulas reúnem uma concentração de elementos ativos que dificilmente se consome na alimentação diária. "A eficiência é maior que a dos cosméticos tópicos porque os nutricosméticos partem de dentro do corpo", disse a VEJA a engenheira química francesa Patricia Manissier, diretora de pesquisa e desenvolvimento dos Laboratórios Innéov, em Paris. Cada substância presente nas pílulas contribui de determinada maneira no esforço de combater os radicais livres, átomos de hidrogênio que ficam entre as células e que danificam as estruturas proteicas que dão sustentação à pele, entre elas o próprio colágeno. O stress, o cansaço, a má alimentação e a exposição ao sol aumentam a quantidade dos radicais livres. "O betacaroteno é uma das substâncias mais eficazes nesse processo, formando uma camada de proteção na pele que reduz os efeitos nocivos do sol", diz a dermatologista paulista Ligia Kogos. O licopeno, por sua vez, responsável pela coloração vermelha dos alimentos, estimula a produção de melanina e proporciona um bronzeado com aspecto mais natural.
Busca antiga
PIONEIRA
Helena Rubinstein foi a primeira a produzir cosméticos específicos para cada tipo de pele
Antes de qualquer preocupação estética, a humanidade pintou o rosto por razões de saúde. Na pré-história, a doença era percebida como efeito da magia e a maquiagem era uma tentativa de afugentar espíritos perversos. O conhecimento sobre os detalhes da pele só avançou depois da descoberta do microscópio, no século XVI. O grego Hipócrates, que nasceu em 460 a.C. e é chamado de o pai da medicina, sustentava que as doenças de pele poderiam ser, na verdade, benéficas ao homem. As "crises felizes", como ele as denominou, teriam o poder de purificar o organismo e não deveriam ser tratadas. Muitos tratamentos de eficiência comprovada foram adotados graças à observação da relação causa-efeito. Os antigos egípcios pintavam o contorno dos olhos com uma pasta de carvão e chumbo. Era excelente para evitar a infecção ocular causada por uma bactéria. Em compensação, os metais pesados usados na mistura iam lentamente intoxicando a população. Cleópatra, a última rainha do Egito, tomava banhos com leite de cabra e passava óleos vegetais. São ingredientes usados hoje, com aprovação científica, em cremes hidratantes. Só no início do século XX, quando Helena Rubinstein identificou quatro tipos de pele e criou cosméticos específicos para cada um deles, a cosmetologia entrou na era da ciência.
FONTE : REVISTA VEJA MES DE MARCO 2010.
por um prêmio Nobel, abriu caminho para uma revolução nos cosméticos
Há duas décadas, as pesquisas sobre a preservação da juventude da pele proporcionaram a primeira revolução no mundo dos cosméticos. À frente dela estava o ácido retinoico, que se provou eficiente no tratamento dos sinais da idade mais tênues. Agora, graças ao trabalho de um prêmio Nobel, uma segunda revolução se aproxima. Um novo continente foi descoberto no planeta do conhecimento científico sobre o metabolismo das células da pele. As perspectivas são extraordinárias no campo da prevenção. O que se pode esperar das aplicações práticas vindas da descoberta da ciência pura é, simplesmente, manter por quase toda a vida a mesma aparência jovial que a pele apresentava aos 20 anos de idade. Nunca a indústria de cosméticos esteve tão próxima da ciência de vanguarda.
Durante um século, desde que a polonesa Helena Rubinstein criou o conceito moderno de produtos de beleza, mulheres e homens preocupados com a aparência tiveram recursos muito limitados para manter a pele livre das rugas, da flacidez e das manchas trazidas pelo processo natural de envelhecimento. Os cremes e as loções disponíveis no mercado, à base de glicerina e outras substâncias gordurosas, apenas mantinham a hidratação natural da epiderme nas horas seguintes à sua aplicação. A prevenção de rugas ou a manutenção de uma pele jovem e saudável ao chegar à meia-idade, façanhas prometidas nas embalagens, ainda têm pouca correspondência no mundo real. Os pesquisadores da área de cosméticos sempre souberam por que é tão difícil evitar as marcas do tempo na pele por meio de produtos químicos. Basicamente, porque não se sabia como interferir nas camadas mais profundas da epiderme. Agora, como resultado de diversas frentes de pesquisa científica, vive-se o início da mais notável revolução já vista no mundo dos produtos de beleza. As empresas de cosméticos anunciam que estão a um passo de encontrar fórmulas químicas capazes de manter a hidratação nas camadas inferiores da pele.
O ponto de partida para essa revolução nos tratamentos de beleza é a descoberta do cientista americano Peter Agre que lhe valeu o Prêmio Nobel de Química em 2003. Agre descreveu o funcionamento do principal sistema de irrigação dos tecidos do corpo humano. Ele é composto de canais formados por proteínas que atravessam a membrana celular e permitem a entrada e saída de água. O pesquisador batizou esses canais de aquaporinas. Os órgãos do corpo humano são formados majoritariamente de água – 79% no caso do coração, 76% no do cérebro e, na pele, 70%. Por isso, as aquaporinas são indispensáveis para o funcionamento do organismo. Mas, como todo processo bioquímico de manutenção da vida, a eficácia das aquaporinas diminui com o passar dos anos, tornando os órgãos mais fracos e vulneráveis. A diminuição no desempenho das aquaporinas da pele a torna seca e enrugada. O grande salto que as empresas de cosméticos estão prestes a empreender é prolongar o funcionamento perfeito da aquaporina 3, específica da pele, por tempo indeterminado. Para isso, elas têm várias estratégias. A principal delas é a produção de cremes com proteínas sintéticas semelhantes às naturais. "Saber como funciona cada elemento que compõe a pele se tornou imprescindível para encontrarmos fórmulas cada vez mais específicas para tratá-la, e a aquaporina foi um passo gigante nessa direção", disse a VEJA o francês Lionel De Benetti, diretor da indústria de cosméticos francesa Clarins, de Paris.
Não apenas para a pele, diga-se. A descoberta dos mecanismos de circulação celular de água e outras substâncias nutritivas começa a produzir soluções para os mais diversos problemas de saúde. Uma das mais esperadas é uma terapia que pode manter os rins funcionando em padrão ótimo por quase toda a vida de uma pessoa. Aos 85 anos, um ser humano normal tem a capacidade de filtragem dos rins reduzida em média a meros 30% – ainda assim se ele tiver um organismo sadio. Pessoas que são obrigadas a tomar diariamente medicamentos para doenças crônicas, como o diabetes, exigem mais dos rins. Elas podem chegar aos 85 anos com o poder de filtragem renal de apenas 10% do normal. A possibilidade de manter ou reativar os processos que ocorrem nas aquaporinas é uma esperança para a pele perfeita e para o prolongamento da juventude e do bem-estar geral do organismo.
Sob o número EP 1 885 477 B1, acaba de ser concedida na União Europeia a primeira patente de um produto criado com base nas aquaporinas. Ela foi obtida por uma empresa dinamarquesa que produziu com aquaporina uma membrana capaz de filtrar e purificar a água nas condições mais adversas. O uso imediato vislumbrado pelos dinamarqueses é em grandes usinas de dessalinização de água do mar, o que, com a nova tecnologia, pode ser feito mais rapidamente e com mais eficiência do que qualquer outro processo anterior. O ramo médico da empresa está focado em aplicações que vão produzir soluções para doenças renais e outras em que o problema é a produção ou filtragem de fluidos no organismo.
Na cosmética, a manutenção do bom funcionamento das aquaporinas através das décadas é a principal arma da nova revolução dos produtos de beleza, mas não a única. Os cientistas têm conseguido avanços também em outras frentes na busca pela preservação da pele jovem. A principal delas é a regeneração celular. A técnica da finalização transepidérmica, atualmente em fase de testes em vários laboratórios da Europa, procura retardar a perda da capacidade de produção celular que se intensifica a partir dos 40 anos. Moléculas de substâncias estimuladoras da renovação celular, como o retinol, são introduzidas em uma única célula da pele. A partir daí, as proteínas celulares se encarregam de levar o elemento estimulador às demais células. A utilização da finalização transepidérmica na regeneração celular também pode se dar por meio dos chamados fatores de crescimento. São proteínas naturais da pele que estimulam a produção de novas células, principalmente as responsáveis pela síntese de queratina e colágeno, substâncias que garantem a elasticidade e a firmeza da pele. Prevê-se que os produtos que utilizam a finalização transepidérmica cheguem às prateleiras das farmácias nos próximos seis meses.
A nanotecnologia também tem sido uma aliada poderosa no desenvolvimento da nova geração de cosméticos. Com ela, é possível fragmentar a molécula de uma substância ativa ao menor tamanho possível, o nanômetro, e fazê-la penetrar facilmente em qualquer tecido. Já existem vários produtos no mercado fabricados por meio dessa tecnologia. Entre os principais estão os filtros solares, que garantem até 100% de proteção contra a ação do sol. As moléculas fragmentadas, além de penetrar mais profundamente a pele, têm também maior capacidade de absorção, o que garante que o produto se espalhe de maneira mais uniforme. Uma grande vantagem das nanopartículas é a capacidade de penetrar as camadas da pele e o interior das células sem a interferência dos receptores, as sentinelas da membrana celular. Os receptores são como válvulas que têm como função selecionar o conteúdo que chega até o interior das células. Para que uma substância atravesse essa membrana, molécula e receptor devem se encaixar perfeitamente, como duas peças de um quebra-cabeça. "Os ingredientes de um cosmético funcionam como um gatilho. Eles atingem certos receptores na epiderme, e isso produz uma reação em cadeia capaz de estimular as células das camadas mais profundas da pele", disse a VEJA a americana Ni’Kita Wilson, vice-presidente da firma de cosméticos Cosmetech Laboratories.
O conhecimento cada vez mais apurado da pele faz com que as novas linhas de pesquisas dermatológicas lidem com uma quantidade muito maior de variáveis do que no passado. Tradicionalmente, considerava-se a existência de apenas quatro tipos de pele: normal, seca, mista e oleosa. Há quatro anos, num estudo hoje amplamente aceito pela ciência, a dermatologista americana Leslie Baumann, do Baumann Cosmetic & Research Institute, em Miami, propôs que na realidade existem dezesseis tipos de pele. Cada um deles deriva de uma combinação de quatro fatores – hidratação, sensibilidade, textura e pigmentação. Recentemente, descobriu-se também que a idade biológica é fundamental para a escolha do tipo de tratamento da pele. Até os 25 anos, o corpo se encarrega de produzir naturalmente as substâncias que lhe garantem beleza e juventude. Cabe aplicar apenas um hidratante simples e fazer uso do protetor solar com regularidade. Dos 25 aos 40 anos, a produção das substâncias responsáveis pela juventude da pele começa a diminuir. É preciso usar hidratantes mais intensos. Dos 40 aos 60 anos, a pele necessita de estímulos vigorosos para continuar produzindo as substâncias que a mantêm. Recomenda-se a utilização de cremes altamente concentrados para a prevenção do envelhecimento. A ciência também reforça cada vez mais a importância dos hábitos de vida na preservação da juventude da pele. "É um conjunto de fatores que determina o viço da pele", diz Daniel Gonzaga, diretor de pesquisa e tecnologia da Natura.
Na corrida pela revolução dos novos produtos de beleza, a indústria de cosméticos vem aumentando seus investimentos em pesquisas e também na qualificação dos pesquisadores. A francesa L’Oreal, a maior empresa de cosméticos do mundo, elevou seu investimento em pesquisas em 23% nos últimos cinco anos – de 496 milhões de euros em 2005 para 609 milhões de euros neste ano. Os farmacêuticos, que no passado eram os maiores responsáveis pela elaboração dos cosméticos, são hoje minoria entre os Ph.Ds. e doutores que pilotam os principais laboratórios do mundo. Na L’Oreal, dos 3 268 pesquisadores que trabalham em trinta áreas dos laboratórios, 2 000 deles são Ph.Ds. em diversas disciplinas. As principais empresas cosméticas, além de manter laboratórios próprios, firmam convênios com as mais aclamadas universidades. Em geral, leva-se entre cinco e dez anos para criar um produto. A Natura, para uma única linha de hidratantes faciais a ser lançada nos próximos meses, fez mais de 2 500 pesquisas, que incluíram desde o comportamento do consumidor até testes específicos com os diferentes tipos de pele das mulheres brasileiras. Diz o carioca Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia: "A revolução definitiva na eficiência dos cosméticos ocorrerá nos próximos dez anos, quando as pesquisas genéticas básicas levarem à elaboração de produtos praticamente customizados".
A pele lisa eterna
A maioria dos princípios ativos atualmente adotados pela indústria cosmética para aliviar as rugas associadas ao envelhecimento foi antes usada como remédio contra queimaduras. Não será total novidade, portanto, quando as peles sintéticas, hoje de grande utilidade nos hospitais, passarem a ter aplicações estéticas. É uma questão de tempo, apenas. Atualmente, em algumas terapias estéticas que envolvem descamações mais radicais da pele, os dermatologistas têm como recurso cobrir a área afetada com pele artificial. Enquanto a epiderme natural se recupera do trauma, sua equivalente sintética, feita de celulose, se encarrega de evitar infecções e de manter a hidratação. O uso de peles feitas com tecido humano, porém, ainda não fornece resultados estéticos satisfatórios. Diz Ronaldo Golcman, cirurgião plástico do Hospital Albert Einstein, de São Paulo: "Ainda não é possível substituir a pele natural por enxertos feitos em laboratórios para fins estéticos porque essas peles não têm a mesma qualidade. Elas podem se retrair ou apresentar pigmentação diferente".
Existe hoje uma dezena de tipos de pele artificial em uso nos hospitais ou ainda em fase de testes nos laboratórios. A pele é um dos órgãos do corpo que mais sofrem rejeição ao ser transplantados. Apenas gêmeos univitelinos podem doar a pele um ao outro com baixo risco de fracasso. A pele artificial contorna esse obstáculo natural. Ela pode ser feita com material sintético ou com células humanas. No caso de queimaduras graves, as mais usadas são a de colágeno e a de biocelulose. Esta é produto do metabolismo das bactérias Acetobacter xylinum, que se alimentam de carbono e secretam fibras de celulose. Depois de desidratadas, as fibras se transformam em membranas que lembram finos papéis de seda. À medida que a nova pele vai nascendo, a cobertura artificial se desprende. Gerardo Mendonza, da Bionext, fabricante de peles de biocelulose no Paraná, explica: "A trama da pele artificial é larga o suficiente para permitir a respiração dos tecidos, mas estreita o bastante para impedir a entrada de agentes infecciosos".
Mulheres principalmente, mas também muitos homens, com mais dinheiro do que senso, têm pago nos Estados Unidos e na Europa mais de 1 000 dólares por uma emulsão facial cuja matéria-prima viria de um laboratório militar secreto na Rússia, onde os cientistas da defunta União Soviética teriam produzido uma pele sintética quase perfeita. Desde 2005, sob o nome comercial de Amatokin, é vendida no exterior uma linha de cremes antirrugas com preço médio de 200 dólares que declara essa mesma e intrigante origem. Isso tudo soa incerto. O certo é que logo as pesquisas sobre a pele artificial vão abrir mesmo novos caminhos para tratamentos estéticos com resultados radicais.
A luta interna contra os radicais livres
Quando os cientistas começaram a desvendar com maior precisão os mecanismos do envelhecimento da pele, surgiram duas frentes nas pesquisas sobre como preservar a juventude por mais tempo. Uma levou aos cremes e a outros produtos de aplicação tópica, característicos da cosmetologia. A outra, cujas perspectivas eram igualmente promissoras, resultou em produtos de uso interno: compostos principalmente de pílulas de vitaminas, proteínas ou sais minerais que, ingeridas, ajudam a manter a pele saudável, eles receberam o nome genérico de nutricosméticos. Os primeiros apareceram no início da década de 90 e eram feitos à base de colágeno. Essa proteína presente no tecido conjuntivo é determinante na sustentação e firmeza da pele. Hoje, os nutricosméticos mais populares são fabricados com betacaroteno, vitaminas A, C e E, zinco, colágeno, licopeno, isoflavona e silício orgânico. Alguns desses componentes podem ser encontrados em combinação numa só pílula. O principal objetivo continua a ser o original: preservar e estimular a produção de colágeno.
A maioria das substâncias é oferecida por frutas e legumes (o licopeno está presente no tomate e a isoflavona na soja). Mas as pílulas reúnem uma concentração de elementos ativos que dificilmente se consome na alimentação diária. "A eficiência é maior que a dos cosméticos tópicos porque os nutricosméticos partem de dentro do corpo", disse a VEJA a engenheira química francesa Patricia Manissier, diretora de pesquisa e desenvolvimento dos Laboratórios Innéov, em Paris. Cada substância presente nas pílulas contribui de determinada maneira no esforço de combater os radicais livres, átomos de hidrogênio que ficam entre as células e que danificam as estruturas proteicas que dão sustentação à pele, entre elas o próprio colágeno. O stress, o cansaço, a má alimentação e a exposição ao sol aumentam a quantidade dos radicais livres. "O betacaroteno é uma das substâncias mais eficazes nesse processo, formando uma camada de proteção na pele que reduz os efeitos nocivos do sol", diz a dermatologista paulista Ligia Kogos. O licopeno, por sua vez, responsável pela coloração vermelha dos alimentos, estimula a produção de melanina e proporciona um bronzeado com aspecto mais natural.
Busca antiga
PIONEIRA
Helena Rubinstein foi a primeira a produzir cosméticos específicos para cada tipo de pele
Antes de qualquer preocupação estética, a humanidade pintou o rosto por razões de saúde. Na pré-história, a doença era percebida como efeito da magia e a maquiagem era uma tentativa de afugentar espíritos perversos. O conhecimento sobre os detalhes da pele só avançou depois da descoberta do microscópio, no século XVI. O grego Hipócrates, que nasceu em 460 a.C. e é chamado de o pai da medicina, sustentava que as doenças de pele poderiam ser, na verdade, benéficas ao homem. As "crises felizes", como ele as denominou, teriam o poder de purificar o organismo e não deveriam ser tratadas. Muitos tratamentos de eficiência comprovada foram adotados graças à observação da relação causa-efeito. Os antigos egípcios pintavam o contorno dos olhos com uma pasta de carvão e chumbo. Era excelente para evitar a infecção ocular causada por uma bactéria. Em compensação, os metais pesados usados na mistura iam lentamente intoxicando a população. Cleópatra, a última rainha do Egito, tomava banhos com leite de cabra e passava óleos vegetais. São ingredientes usados hoje, com aprovação científica, em cremes hidratantes. Só no início do século XX, quando Helena Rubinstein identificou quatro tipos de pele e criou cosméticos específicos para cada um deles, a cosmetologia entrou na era da ciência.
FONTE : REVISTA VEJA MES DE MARCO 2010.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Acupuntura ajuda a reduzir intensidade e crises de enxaqueca
NOVA YORK (Reuters Health) - As mulheres que optam por fazer acupuntura em vez de usar medicamentos a fim de prevenir a enxaqueca apresentam menos sintomas iniciais, menos crises e menos efeitos colaterais decorrentes do tratamento, informou um novo estudo.
A equipe de Gianni Allais, do Centro Feminino para Dor de Cabeça, em Turim (Itália),constatou que as pacientes que receberam aplicações de acupuntura tiveram menos crises de enxaqueca durante os primeiros quatro meses de terapia e necessidade menor de usar analgésico durante a fase inicial do tratamento, em comparação com o grupo de pacientes que tomou flunarizina, um medicamento que pertence à classe dos bloqueadores de canais de cálcio e geralmente é usado para ajudar a prevenir enxaquecas.
Ao término de seis meses, porém, não houve diferença entre os dois grupos no que diz respeito ao número de crises.
As voluntárias que participaram do estudo sofriam de enxaqueca sem aura -- distúrbios visuais e outros sintomas típicos das crises. As enxaquecas são caracterizadas por sensibilidade à luz, dor intensa e latejante. Algumas vezes também ocorrem náusea e vômito.
O processo subjacente à enxaqueca não é totalmente conhecido, mas os pesquisadores acreditam que envolva alterações nos vasos sanguíneos cerebrais.
Terapia que surgiu na China há mais de 2 mil anos, a acupuntura envolve a aplicação de finas agulhas em pontos específicos da superfície do corpo que são conexões com vias de energia, ou meridianos, segundo a teoria tradicional. A acupuntura mantém esse fluxo natural de energia em circulação.
Estudos anteriores sugeriram que a acupuntura poderia ajudar a evitar novos episódios de enxaqueca, mas geralmente esses trabalhos apresentavam falhas de planejamento.
Na pesquisa atual, publicada em edição recente da revista Headache, a equipe de Allais avaliou 80 mulheres submetidas a sessões semanais de acupuntura durante dois meses -- em seguida, essas pacientes fizeram aplicações mensais por mais quatro meses. As agulhas foram colocadas nos mesmos pontos em cada sessão e mantidas no corpo da paciente durante 20 minutos.
Outro grupo de 80 mulheres usou flunarizina em doses de 10 miligramas diárias durante dois meses. Nos quatro meses seguintes, as pacientes tomaram a droga 20 dias por mês.
Os dois tratamentos funcionaram, e as mulheres apresentaram um número menor de dores de cabeça. Entretanto, o grupo que usou acupuntura teve menos crises que o grupo da flunarizina durante os primeiros quatro meses do estudo -- uma média de 2,3 contra 2,9 crises, respectivamente. A acupuntura pareceu reduzir a intensidade da dor e a necessidade de consumir analgésicos. Seis meses após o início da terapia, os grupos tiveram um número semelhante de crises.
De um modo geral, as mulheres que usaram flunarizina foram mais propensas a abandonar a pesquisa por razões que incluíram depressão, ganho de peso e sonolência.
Os autores do trabalho observaram que as pacientes do grupo da acupuntura poderiam apresentar um "efeito placebo" maior, pois receberam "muito mais atenção e tratamento individual" que o grupo do medicamento.
Fonte: Headache 2002;42:855-861.
A equipe de Gianni Allais, do Centro Feminino para Dor de Cabeça, em Turim (Itália),constatou que as pacientes que receberam aplicações de acupuntura tiveram menos crises de enxaqueca durante os primeiros quatro meses de terapia e necessidade menor de usar analgésico durante a fase inicial do tratamento, em comparação com o grupo de pacientes que tomou flunarizina, um medicamento que pertence à classe dos bloqueadores de canais de cálcio e geralmente é usado para ajudar a prevenir enxaquecas.
Ao término de seis meses, porém, não houve diferença entre os dois grupos no que diz respeito ao número de crises.
As voluntárias que participaram do estudo sofriam de enxaqueca sem aura -- distúrbios visuais e outros sintomas típicos das crises. As enxaquecas são caracterizadas por sensibilidade à luz, dor intensa e latejante. Algumas vezes também ocorrem náusea e vômito.
O processo subjacente à enxaqueca não é totalmente conhecido, mas os pesquisadores acreditam que envolva alterações nos vasos sanguíneos cerebrais.
Terapia que surgiu na China há mais de 2 mil anos, a acupuntura envolve a aplicação de finas agulhas em pontos específicos da superfície do corpo que são conexões com vias de energia, ou meridianos, segundo a teoria tradicional. A acupuntura mantém esse fluxo natural de energia em circulação.
Estudos anteriores sugeriram que a acupuntura poderia ajudar a evitar novos episódios de enxaqueca, mas geralmente esses trabalhos apresentavam falhas de planejamento.
Na pesquisa atual, publicada em edição recente da revista Headache, a equipe de Allais avaliou 80 mulheres submetidas a sessões semanais de acupuntura durante dois meses -- em seguida, essas pacientes fizeram aplicações mensais por mais quatro meses. As agulhas foram colocadas nos mesmos pontos em cada sessão e mantidas no corpo da paciente durante 20 minutos.
Outro grupo de 80 mulheres usou flunarizina em doses de 10 miligramas diárias durante dois meses. Nos quatro meses seguintes, as pacientes tomaram a droga 20 dias por mês.
Os dois tratamentos funcionaram, e as mulheres apresentaram um número menor de dores de cabeça. Entretanto, o grupo que usou acupuntura teve menos crises que o grupo da flunarizina durante os primeiros quatro meses do estudo -- uma média de 2,3 contra 2,9 crises, respectivamente. A acupuntura pareceu reduzir a intensidade da dor e a necessidade de consumir analgésicos. Seis meses após o início da terapia, os grupos tiveram um número semelhante de crises.
De um modo geral, as mulheres que usaram flunarizina foram mais propensas a abandonar a pesquisa por razões que incluíram depressão, ganho de peso e sonolência.
Os autores do trabalho observaram que as pacientes do grupo da acupuntura poderiam apresentar um "efeito placebo" maior, pois receberam "muito mais atenção e tratamento individual" que o grupo do medicamento.
Fonte: Headache 2002;42:855-861.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Oleo de Linhaça
Linhaça o grao de ouro
Originária da Ásia, a semente de linhaça (Linum usitatissimum) pertence à família das lineáceas. Obtida a partir do linho, é uma das mais antigas plantas cultivadas. Os relatos mais antigos datam de 5000 anos AC, sendo consumida em várias formas como ingredientes em receitas e por suas propriedades medicinais.
Registros indicam que os egípcios utilizavam o linho para confeccionar as ataduras com que envolviam suas múmias. Na França do século VII, Carlos Magno decretou leis, entre as quais impunha o consumo de semente de linhaça aos seus súditos para que conservassem a saúde.
A semente de linhaça se destaca entre os alimentos funcionais por ser fonte de diversos fitoquímicos, entre eles o ácido alfa linolênico (w3) e lignanas. É também considerada uma boa fonte de proteínas, fibras solúveis e compostos fenólicos de ação antioxidante.
A semente também apresenta diversas vitaminas e minerais: B1, B2, C, E, caroteno e ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
Ácido alfa linolênico (w3)
O ácidos graxos contidos na linhaça de destacam por seu potencial preventivo. Estudos mostram que o consumo de linhaça reduz o colesterol total e o LDL colesterol e a pressão arterial confirmando seu efeito cardioprotetor.
O óleo de linhaça é fonte de ALA que previne a hipercolesterolemia , trombose e ainda reduz a agregação plaquetária.
O ômega 3 da linhaça inibe a formação de mediadores pró-inflamatórios, o que reduz o risco de inflamação.
A ingestão do óleo é uma alternativa para o tratamento de diversas formas de deficiência lacrimal. Reduz a inflamação ocular, alivia, ainda, sintomas da artrite reumatóide, psoríase, esclerose múltipla e lúpus. Indicado para peles secas, manchas, acne, espinhas e eczema.
Sua ação antioxidante, o faz potente contra a formação de placas de ateroma, além de reforçar o sistema imunológico.
Coadjuvante no tratamento da depressão. Melhora as funções mentais de idosos e de pessoas com problemas de conduta (esquizofrenia) . Estudos demonstram que o ômega 3 presente na linhaça atua na prevenção de demência e mal de Alzheimer.
O óleo de linhaça prensado a frio é fonte de vitamina E, uma vitamina antioxidante importante para manter a qualidade do óleo e evitar a oxidação/perda do w3.
Lignanas
As lignanas da linhaça desempenham importante papel no equilíbrio hormonal.
Estudos com mulheres mostram o papel da linhaça na manutenção da saúde óssea e também seu efeito na redução de risco de câncer hormônio dependente. Auxiliam no combate a sintomas da TPM e menopausa e a prevenir o surgimento de câncer de mama, principalmente se combinadas as isoflavonas da soja.
Tem também efeito protetor contra câncer de próstata.
Pesquisas mostram que a linhaça é o principal alimento fonte de lignanas.
Fibras
As fibras da linhaça auxiliam no controle da glicemia e das taxas de colesterol sangüíneo, diminuindo o risco de diabetes e doenças coronarianas.
Estas fibras ainda previnem e reduzem o risco de câncer coloretal e a incidência de obesidade.
Ajudam na digestão e no bom funcionamento do intestino.
Proteínas
A proteína encontrada na semente de linhaça é uma boa fonte de arginina, glutamina e histidina, aminoácidos relacionados ao fortalecimento do sistema imunológico.
Dourada X Marrom
Existem dois tipos de semente de linhaça: dourada e marrom.
A linhaça marrom, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro, e ao clima quente e úmido. Apresenta casca uma pouco mais dura e resistente, o que pode diminuir a biodisponibilidade dos seus nutrientes.
A linhaça dourada cresce em climas frios. Geralmente é importada do Canadá. Tem a casca mais fina e seu sabor é mais suave do que o da linhaça marrom.
Estudos já demonstram que não existe diferença significativa na atividade antioxidante e quantidade de nutrientes nos dois tipos de linhaça.
Como encontrar:
- Semente: grão intacto, fonte de ômegas 3 e 6, lignanas e fibras. Para que estes nutrientes possam ser absorvidos deve ser triturada ou moída. Lembrando que os ômegas se oxidam facilmente, então depois de triturada a linhaça deve ser guardada em pote bem fechado, opaco e sob refrigeração por até 3 dias.
A semente também pode ser germinada e adicionada a sucos verdes.
- Farinha: é obtida através dos grãos de linhaça torrados e moídos. Boa fonte de fibras, mas como a maioria é parcialmente desengordurada, tem menor teor de ômegas 3, 6 (gorduras) e de lignanas se comparada a semente inteira.
- Óleo: é extraído da prensa das sementes de linhaça, rico em ômega-3 e ômega-6. Prefira os 100% integrais e naturais, obtidos por uma única prensagem a frio, sem aditivos ou solventes. A exposição ao calor, à luz e ao oxigênio provoca oxidação dos óleos, por isso é importante escolher os não refinados embalados em garrafas à prova de luz (opacas).
- Cápsulas: uma forma de suplementar a dieta com ômega 3. O óleo de linhaça é encapsulado, tornando mais prática sua administração. Como qualquer alimento encapsulado, precisa de registro no Ministério da Saúde que garanta sua qualidade.
A linhaça ainda pode ser encontrada na composição de barras de cereais, biscoitos, bolos, granolas.
Contra indicações (farinha e semente): obstruções digestivas, íleo paralítico.
Dicas de uso
- A linhaça pode ser acrescentada em frutas, iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, sopas e em preparações como bolos, tortas e massas de pães. Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita.
- A linhaça pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita de pão, bolo e massas em geral.. 1/3 xícara (chá) de óleo é equivalente a 1 colher (sopa) de semente de linhaça moída.
- 3 colheres (sopa) de linhaça fazem o mesmo "efeito" de 1 ovo para dar liga ou consistência. Use em panquecas, bolos e bolinhos.
Colocar 3 colheres de sopa de semente de linhaça em ½ copo de água, deixar de molho por 4 horas e adicionar na receita em substituição ao ovo.
- Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que a mesma passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal porque sua casca é resistente à ação do suco gástrico. Um modo fácil de quebrar as sementes é passá-las em um liquidificador na tecla pulsar, para que não vire pó. Guardar em pote bem fechado no refrigerador, e ao abrigo da luz por até 3 dias Também pode ser utilizada no último cozimento do feijão ou sopa.
Texto: Bruna Murta e Flávia Morais - Nutricionistas
Originária da Ásia, a semente de linhaça (Linum usitatissimum) pertence à família das lineáceas. Obtida a partir do linho, é uma das mais antigas plantas cultivadas. Os relatos mais antigos datam de 5000 anos AC, sendo consumida em várias formas como ingredientes em receitas e por suas propriedades medicinais.
Registros indicam que os egípcios utilizavam o linho para confeccionar as ataduras com que envolviam suas múmias. Na França do século VII, Carlos Magno decretou leis, entre as quais impunha o consumo de semente de linhaça aos seus súditos para que conservassem a saúde.
A semente de linhaça se destaca entre os alimentos funcionais por ser fonte de diversos fitoquímicos, entre eles o ácido alfa linolênico (w3) e lignanas. É também considerada uma boa fonte de proteínas, fibras solúveis e compostos fenólicos de ação antioxidante.
A semente também apresenta diversas vitaminas e minerais: B1, B2, C, E, caroteno e ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
Ácido alfa linolênico (w3)
O ácidos graxos contidos na linhaça de destacam por seu potencial preventivo. Estudos mostram que o consumo de linhaça reduz o colesterol total e o LDL colesterol e a pressão arterial confirmando seu efeito cardioprotetor.
O óleo de linhaça é fonte de ALA que previne a hipercolesterolemia , trombose e ainda reduz a agregação plaquetária.
O ômega 3 da linhaça inibe a formação de mediadores pró-inflamatórios, o que reduz o risco de inflamação.
A ingestão do óleo é uma alternativa para o tratamento de diversas formas de deficiência lacrimal. Reduz a inflamação ocular, alivia, ainda, sintomas da artrite reumatóide, psoríase, esclerose múltipla e lúpus. Indicado para peles secas, manchas, acne, espinhas e eczema.
Sua ação antioxidante, o faz potente contra a formação de placas de ateroma, além de reforçar o sistema imunológico.
Coadjuvante no tratamento da depressão. Melhora as funções mentais de idosos e de pessoas com problemas de conduta (esquizofrenia) . Estudos demonstram que o ômega 3 presente na linhaça atua na prevenção de demência e mal de Alzheimer.
O óleo de linhaça prensado a frio é fonte de vitamina E, uma vitamina antioxidante importante para manter a qualidade do óleo e evitar a oxidação/perda do w3.
Lignanas
As lignanas da linhaça desempenham importante papel no equilíbrio hormonal.
Estudos com mulheres mostram o papel da linhaça na manutenção da saúde óssea e também seu efeito na redução de risco de câncer hormônio dependente. Auxiliam no combate a sintomas da TPM e menopausa e a prevenir o surgimento de câncer de mama, principalmente se combinadas as isoflavonas da soja.
Tem também efeito protetor contra câncer de próstata.
Pesquisas mostram que a linhaça é o principal alimento fonte de lignanas.
Fibras
As fibras da linhaça auxiliam no controle da glicemia e das taxas de colesterol sangüíneo, diminuindo o risco de diabetes e doenças coronarianas.
Estas fibras ainda previnem e reduzem o risco de câncer coloretal e a incidência de obesidade.
Ajudam na digestão e no bom funcionamento do intestino.
Proteínas
A proteína encontrada na semente de linhaça é uma boa fonte de arginina, glutamina e histidina, aminoácidos relacionados ao fortalecimento do sistema imunológico.
Dourada X Marrom
Existem dois tipos de semente de linhaça: dourada e marrom.
A linhaça marrom, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro, e ao clima quente e úmido. Apresenta casca uma pouco mais dura e resistente, o que pode diminuir a biodisponibilidade dos seus nutrientes.
A linhaça dourada cresce em climas frios. Geralmente é importada do Canadá. Tem a casca mais fina e seu sabor é mais suave do que o da linhaça marrom.
Estudos já demonstram que não existe diferença significativa na atividade antioxidante e quantidade de nutrientes nos dois tipos de linhaça.
Como encontrar:
- Semente: grão intacto, fonte de ômegas 3 e 6, lignanas e fibras. Para que estes nutrientes possam ser absorvidos deve ser triturada ou moída. Lembrando que os ômegas se oxidam facilmente, então depois de triturada a linhaça deve ser guardada em pote bem fechado, opaco e sob refrigeração por até 3 dias.
A semente também pode ser germinada e adicionada a sucos verdes.
- Farinha: é obtida através dos grãos de linhaça torrados e moídos. Boa fonte de fibras, mas como a maioria é parcialmente desengordurada, tem menor teor de ômegas 3, 6 (gorduras) e de lignanas se comparada a semente inteira.
- Óleo: é extraído da prensa das sementes de linhaça, rico em ômega-3 e ômega-6. Prefira os 100% integrais e naturais, obtidos por uma única prensagem a frio, sem aditivos ou solventes. A exposição ao calor, à luz e ao oxigênio provoca oxidação dos óleos, por isso é importante escolher os não refinados embalados em garrafas à prova de luz (opacas).
- Cápsulas: uma forma de suplementar a dieta com ômega 3. O óleo de linhaça é encapsulado, tornando mais prática sua administração. Como qualquer alimento encapsulado, precisa de registro no Ministério da Saúde que garanta sua qualidade.
A linhaça ainda pode ser encontrada na composição de barras de cereais, biscoitos, bolos, granolas.
Contra indicações (farinha e semente): obstruções digestivas, íleo paralítico.
Dicas de uso
- A linhaça pode ser acrescentada em frutas, iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, sopas e em preparações como bolos, tortas e massas de pães. Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita.
- A linhaça pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita de pão, bolo e massas em geral.. 1/3 xícara (chá) de óleo é equivalente a 1 colher (sopa) de semente de linhaça moída.
- 3 colheres (sopa) de linhaça fazem o mesmo "efeito" de 1 ovo para dar liga ou consistência. Use em panquecas, bolos e bolinhos.
Colocar 3 colheres de sopa de semente de linhaça em ½ copo de água, deixar de molho por 4 horas e adicionar na receita em substituição ao ovo.
- Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que a mesma passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal porque sua casca é resistente à ação do suco gástrico. Um modo fácil de quebrar as sementes é passá-las em um liquidificador na tecla pulsar, para que não vire pó. Guardar em pote bem fechado no refrigerador, e ao abrigo da luz por até 3 dias Também pode ser utilizada no último cozimento do feijão ou sopa.
Texto: Bruna Murta e Flávia Morais - Nutricionistas
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