Ômega 6 pode estar associado à perda de memória
20 de outubro de 2008
Comer alimentos ricos em ômega 6 sempre foi uma prática indicada pelos médicos
como essencial para manter uma dieta saudável. No entanto, um estudo realizado por
pesquisadores americanos sugere que o ácido graxo pode se transformar em um vilão
para o cérebro.
Cientistas do Instituto para Doenças Neurológicas Gladstone, na Califórnia,
encontraram indícios de que a substância, conhecida por reduzir o colesterol ruim,
destrói células cerebrais e pode causar o mal de Alzheimer. Os resultados do estudo
mostraram que o consumo excessivo de ômega 6 danificou as células do cérebro de
ratos de laboratório, prejudicando a função da memória.
Em artigo publicado na revista Nature Neuroscience, os pesquisadores disseram que o
ômega 6 interferiu na membrana que protege o cérebro de toxinas. Assim, as células
responsáveis pela memória nos ratos foram destruídas.
De acordo com os pesquisadores, a redução da quantidade de ômega 6 na alimentação
diária pode impedir o desenvolvimento do mal de Alzheimer. A afirmação, porém,
precisa ser vista com cautela na opinião de Rebecca Wood, diretora executiva da ONG
britânica Alzheimer's Research Trust. Para ela, a nova pesquisa é encorajadora, mas as
pessoas não deveriam começar a excluir ácidos graxos de sua dieta.
Segundo Wood, serão necessários mais testes para chegar a um resultado confiável em
seres humanos. O ômega 6 é um ácido graxo que está presente em ovos, nozes e óleos
vegetais. Além de reduzir a quantidade de colesterol ruim no organismo, ele
também atua no sistema imunológico.
O ácido graxo ômega 6 está presente em nozes, sementes e óleos vegetais. Como benefícios para a saúde, o ômega 6
pode reduzir os níveis de LDL (colesterol ruim) e do colesterol total. Porém sua ingestão exagerada pode abaixar o níveis de HDL, o colesterol bom para a saúde.
O ácido graxo ômega-6 é encontrado na maioria dos óleos vegetais, como o de soja,
milho e girassol, o ácido graxo ômega-3 encontra-se nos vegetais de folhas verdes, nos
óleos de linhaça e canola, e principalmente nos animais marinhos. O aumento na
ingestão dos ácidos graxos da família ômega-6 produz eicosanóides inflamatórios e
cancerígenos, aumentando o risco de situações como morte súbita. O ácido graxo
ômega-3 é antiinflamatórios, antitrombóticos e reduzem os lipídios do sangue, tendo
propriedades vasos dilatadoras.
Nature Neuroscience 11, 1311 - 1318 (2008)
Published online: 19 October 2008 | doi:10.1038/nn.2213
Este blog tem a finalidade de publicar as terapias que realizo, atualizar infos sobre artigos de saúde e dar dicas interessantes aos meus seguidores. www.andreaconeglian.com.br
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Resultados da pesquisa
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